2377 lines
123 KiB
Plaintext
2377 lines
123 KiB
Plaintext
____ _ ______ _ _ _
|
|
| _ \ | | | ____| | | | (_)
|
|
| |_) | __ _ _ __ __ _| |_ __ _ | |__ | | ___| |_ _ __ _ ___ __ _
|
|
| _ < / _` | '__/ _` | __/ _` | | __| | |/ _ \ __| '__| |/ __/ _` |
|
|
| |_) | (_| | | | (_| | || (_| | | |____| | __/ |_| | | | (_| (_| |
|
|
|____/ \__,_|_| \__,_|\__\__,_| |______|_|\___|\__|_| |_|\___\__,_|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
BARATA ELETRICA, numero 7
|
|
Sao Paulo, 26 de outubro, 1995
|
|
|
|
---------------------------------------------------------------------------
|
|
|
|
CREDITOS I:
|
|
-----------
|
|
|
|
Este jornal foi escrito por Derneval R. R. da Cunha
|
|
Com as devidas excecoes, toda a redacao e' minha. Esta' liberada a copia
|
|
(obvio) em formato eletronico, mas se trechos forem usados em outras
|
|
publicacoes, por favor incluam de onde tiraram e quem escreveu. Aqueles
|
|
interessados em receber futuras edicoes deste ou de outro jornal (nao sei
|
|
se ira' continuar com esse titulo)
|
|
|
|
Para contatos (mas nao para receber o e-zine) escrevam para:
|
|
|
|
rodrigde@spider.usp.br (liberaram para divulgacao)
|
|
informatica-jb da esquina-das-listas@dcc.unicamp.br ou:
|
|
wu100@fim.uni-erlangen.de, derneval.cunha@launchpad.unc.edu (BBS
|
|
internet accessivel via telnet://launchpad.unc.edu login launch)
|
|
|
|
|
|
CREDITOS II :
|
|
Sem palavras para agradecer ao pessoal que se ofereceu para ajudar na
|
|
distribuicao do E-zine, como os voluntarios adiante citados, e outros, do
|
|
ftp.ufba.br, www.inf.ufsc.br e obvio ao pessoal da EFF (Electronic Frontier
|
|
Foundation)
|
|
|
|
OBSERVACAO: Alguns mails colocados eu coloquei sem o username (praticamente
|
|
a maioria) por levar em conta que nem todo mundo quer passar por
|
|
colaborador do BE. Aqueles que quiserem assumir a carta, mandem um mail
|
|
para mim e na proxima edicao eu coloco.
|
|
|
|
|
|
1- INDICE
|
|
2- INTRODUCAO
|
|
3- CURRICULO BASICO P. UM FUCADOR
|
|
4- PARA QUEM ENTENDE A PIADA
|
|
5- UM ESPIAO DENTRO DO WINDOWS 95
|
|
6- HACKEANDO LINUX (DA PRE-HISTORIA AO FUTURO EM DOIS ANOS)
|
|
7- PHREACKING - OS MANIACOS POR TELEFONE
|
|
8- COMO AGIR COM A POLICIA
|
|
9- DICAS-CARTAS-NOTICIAS
|
|
10- BIBLIOGRAFIA
|
|
11- COMO CONSEGUIR O BARATA ELETRICA
|
|
|
|
INTRODUCAO:
|
|
===========
|
|
|
|
BARATA ELETRICA, a revista do bom hacker - O Brasil ja' tem tem sua
|
|
primeira revista hacker. Como nao podia deixar de ser, eletronica. A Barata
|
|
Eletrica esta' disponivel, gratuitamente, na Internet. A redacao e'
|
|
composta por uma unica pessoa, Derneval Rodrigues da Cunha, 31 anos,
|
|
estudante de Alemao na USP e um hacker no sentido original do termo, um
|
|
fucador das possibilidades do computador. A Barata traz, principalmente,
|
|
tres assuntos. O primeiro e' uma especie de missao: esclarecer a diferenca
|
|
entre os hackers, inofensivos e os crackers, destruidores. etc, etc
|
|
(Revista Super-Interessante, reportagem de Heitor Shimizu e Ricardo B.
|
|
Setti - Outubro de 1995)
|
|
Puxa, isso e' de dar lagrimas nos olhos. Finalmente alguem na imprensa
|
|
resolveu reconhecer o meu trabalho. E finalmente alguem consegue descrever
|
|
o que faco sem nem me elogiar demais nem de menos. Eu nao teria escrito
|
|
melhor esse artigo. O resto da reportagem (nao fui o unico que colaborou),
|
|
ficou uma coisa meio por assim dizer estranha. Muito melhor do que a
|
|
maioria das reportagens na Imprensa brasileira sobre o assunto, mas mais
|
|
puxando para o lado de "cracking". Apesar de nao ter muito a ver com o que
|
|
prego no e-zine, tem que se admitir, e' um lado da coisa. Eles tendo
|
|
mencionado meu nome e divulgarem o dito pode ajudar bem mais as pessoas do
|
|
que uma reportagem que nao o fizesse. Acho que foi a primeira vez na
|
|
imprensa que se falou em "etica hacker". Haverao varios efeitos colaterais,
|
|
um deles e' que a lista de hackers vai provavelmente aumentar e muita gente
|
|
ja' esta' querendo passar por um ritual de iniciacao que nao existe. To
|
|
pensando seriamente em esquecer a palavra hacker e substituir por fucador.
|
|
Definitivamente. Abrasileirar a coisa. Mas agora isso nao e' facil, nem
|
|
depende so' de mim. O proprio e-zine e' algo meio estranho. Acreditava que
|
|
ele iria motivar o aparecimento de publicacoes mais "picantes". Talvez seja
|
|
um marco zero, num pais que esqueceu o que e' a repressao, ou que nao
|
|
passou pelo tempo em que ler as revistinhas de "Carlos Zefiro" era uma
|
|
forma de se sentir rebelde. O que era para ser uma "palida sombra do que
|
|
foi a revista Phrack" adquiriu uma personalidade propria e to pensando ate'
|
|
se nao foi o primeiro Zine brasileiro a ser distribuido na Internet. Vai
|
|
saber..
|
|
Legal tambem foi descobrir que outros zines ja' existem.
|
|
Zines brasileiros, quero dizer. Na Universidade de Santa Maria, URL
|
|
www.ufsc.br tem o Alternetive, que e' feito em html. Da' inveja o trabalho
|
|
grafico. Mandei carta elogiando isso, responderam elogiando o meu texto.
|
|
Resolvi colocar o BE em html, ate' o final de novembro, so' de inveja. Nao
|
|
vai ficar tao bom, mas fico menos frustrado.
|
|
Um detalhe sobre o artigo e' que revelaram ao publico qual o curso que
|
|
estou fazendo. Letras-Alemao. E', a vida e' meio estranha. Mas se estivesse
|
|
fazendo Ciencia da Computacao ou qualquer materia do genero Exatas, aqui na
|
|
USP, nao sei se teria o tempo p. me dedicar ao Zine. Verdade que consegui
|
|
minha senha na Internet ao me inscrever numa monitoria de computacao do
|
|
Instituto de Estatistica Aplicada, no IME. Competindo com gente do 4o ano
|
|
de Estatistica. Tiveram que fazer uma permissao especial p. que eu pudesse
|
|
frequentar o CPD. Sempre gostei de computacao e ha' muito tempo adquiri o
|
|
gosto pela escrita. O curso de Letras permite evitar o "Burn-out", que e' o
|
|
que acontece com alguns dos caras que fazem o Bacharelato, se empregam e
|
|
depois descobrem as "delicias" de tomar conta de um CPD. As vezes ganhando
|
|
mal, o que e' pior. Os tempos hoje em dia sao muito estranhos. Informatica
|
|
e' algo viciante, mas equilibrar e' preciso. Cada pessoa tem o seu caminho.
|
|
Um cara escreveu na lista hackers com um jeito de desdem que me deixou p(*)
|
|
e ate' comentei isso com o dito. Paciencia. Eric Corley (vulgo Emmanuel
|
|
Goldstein, editor da revista 2600 - Hacker Quaterly) fez Literatura Inglesa
|
|
e Bill Gates (nao exatamente meu idolo) fazia advogacia em Harvard (ou
|
|
coisa do genero). Mitch Kapor (cerebro que fez o Lotus 1-2-3, esse sim meu
|
|
idolo) deu aulas de meditacao transcendental durante anos. Cada pessoa tem
|
|
o seu caminho..
|
|
|
|
|
|
CURRICULO BASICO PARA FUCADOR
|
|
=============================
|
|
|
|
Em 1 numero anterior, falei sobre como reconhecer um hacker. Deu
|
|
vontade de escrever mais sobre o assunto. Por isso, retomando:
|
|
Muitas vezes, sou apresentado a um sujeito que "tem tudo para ser
|
|
um hacker", so' precisa de um empurraozinho. Eu fico
|
|
impressionado, aquela coisa toda. Estao me pedindo para servir de
|
|
mestre para alguem. Fico ate' envaidecido. Ai' pintam as
|
|
primeiras perguntas:
|
|
|
|
- Voce sabe usar isso? E isso? Ate' hoje nao conseguiu fazer
|
|
isso?
|
|
|
|
Ai' descubro que o cara nao sabe nem da existencia do software
|
|
mais basico, mais arroz e feijao que uso. Muitas vezes, sao ate'
|
|
pessoas com bons conhecimentos de programacao, e ate' tem leitor
|
|
de CDROM em casa. Para evitar esses inconvenientes, pensei um
|
|
pouco e apesar de que acho que o bom rato de laboratorio ja'
|
|
deveria estar por dentro desses softwares, resolvi fazer uma
|
|
pequena lista. Claro que esta lista nao vai valer lhufas daqui a
|
|
alguns anos, mas o tipo de conhecimento que os programas abaixo
|
|
me trouxeram foi a fundacao para tudo que fui aprendendo depois.
|
|
Quem esta' comecando agora, talvez nao use quase nada disso, nem
|
|
tenha uso para esse material. Mas volta e meia quando vou dar
|
|
aulas para alguem num XT ou pior, arrumo um bico num escritorio
|
|
cujo equipamento e' sucata, eu me viro numa boa. "Sua experiencia
|
|
aumenta de acordo com a porcaria do equipamento que voce usa".
|
|
|
|
Compactadores - Normalmente, a pessoa se especializa em um tipo
|
|
de compactador que usa muita, como o Pkzip, atualmente na versao
|
|
PKZ204G. E' minha escolha. Todo mundo usa. Vem num arquivo
|
|
chamado PKZ204G.EXE, que voce joga no disco rigido e ele se
|
|
descompacta sozinho. Outros compactadores muito usados sao o
|
|
LHARC, que gera arquivos compactados de extensao .lha, o ARJ, que
|
|
gera arquivos .arj, o GZIP, que gera arquivos .gz, o COMPRESS do
|
|
Unix (existe uma versao p. DOS), que gera arquivos .Z, e o
|
|
mastodonte ARC, nem me lembro mais que tipo de arquivos ele gera.
|
|
|
|
Disco virtual - E' uma estrategia de usar a RAM do micro como
|
|
um drive. Existem varios programas p. se fazer isto, e tem mil e
|
|
uma utilidades. Principalmente quando um drive nao funciona. Na
|
|
verdade, nao se precisa de um programa para fazer isso, pode-se
|
|
fazer brincadeiras com o config.sys e criar drives de 360kbytes,
|
|
180 kbytes ou qualquer outro tamanho, de acordo com a memoria do
|
|
micro. No tempo em que os micros so' tinham dois drives, era
|
|
usado para criar um drive C: contendo o COMMAND.COM, de forma a
|
|
nao se precisar o tempo todo do disquete de sistema.
|
|
|
|
PCTOOLS, Norton Utilities, etc - Antes de existirem coisas como o
|
|
gerenciador de arquivos do Windows, ele era usado para substituir
|
|
ferramentas do DOS, como DEBUG, VOL, RENAME, FORMAT, etc. Sem
|
|
palavras para a utilidade. As vezes vejo alguem com uma versao
|
|
pirata do PCTOOLS 1.0, e traduzido pro portugues, mensagem por
|
|
mensagem.
|
|
|
|
LZEXE, DIET, etc - Arquivos compactadores de arquivos
|
|
executaveis. No tempo dos drives de 360k, eram muito bons p.
|
|
reduzir o tamanho de programas .EXE ou .COM, para salvar espaco.
|
|
Um PCTOOLS v. 4.3 era reduzido de 260 kbytes para 130 kbytes,
|
|
coisa assim. Alguns programas nao funcionavam, mas outros sim. O
|
|
MS-DOS, apartir da versao 6.0 (acho, mexo com UNIX atualmente)
|
|
usa um programa chamado PKLITE para diminuir o tamanho dos
|
|
executaveis. Fazendo a "debugagem" do dito voce encontra a
|
|
etiqueta do programa.
|
|
|
|
800.COM, etc - Sao programas shareware que permitem formatacoes
|
|
"diferentes" daquilo que o fabricante originalmente pensou para o
|
|
programa. Tipo:
|
|
|
|
Formatar um disquete 360 kbytes com 420 ou 800 kbytes de
|
|
capacidade e disquetes HD de 1.4 para 1.6. Coisas do genero. Mas
|
|
o disquete nao ira' funcionar se o programa nao estiver
|
|
funcionando, ou seja: precisou do disquete, acionou o programa p.
|
|
ler o dito.
|
|
|
|
WIPEFILE, etc - Programas, normalmente que vem junto de pacotes,
|
|
como o Pctools, PCSHELL, ou NORTON UTILITIES (embora hajam
|
|
sharewares cujo nome escapa agora), capazes de obliterar, apagar
|
|
arquivo com caracteres quaisquer, so' para impedir posterior
|
|
recuperacao. Quem nao tem paranoia tipo "nao-quero-que-fulano-
|
|
leia-meus-arquivos", pode confiar no comando DELETE do MS-DOS.
|
|
|
|
WARMBOOT - Programas de "warmboot". Novamente, isto e' uma coisa
|
|
que fazia mais sentido no tempo do DOS 3.3. Permite voce mandar
|
|
tudo pro espaco mais rapido, o micro re-entra sem checar tudo o
|
|
que normalmente faria. Muito util quando voce trabalha com
|
|
sistemas defeituosos ou programas em linguagem de maquina, que
|
|
exigem boots constantes. Havia uns programas desse tipo, para
|
|
permitir "boot" em rede Novell e rodar joguinhos "proibidos" nas
|
|
salas de computacao de uma Universidade X. Muito uteis.
|
|
|
|
GERENCIADOR DE DISQUETE - Alguns, como dizia um artigo do arco-
|
|
da-velha que apareceu numa folha de Informatica do Estado de Sao
|
|
Paulo, usam uma versao pirata do DBASE III PLUS para isso. Outros
|
|
usam CLIPPER, ou uma versao shareware de bancos de dados
|
|
especificos para se ter uma referencia do que se copiou, tanto
|
|
para nao copiar de novo como para passar para os amigos. No meu
|
|
caso, ate' aprendi a mexer com um, mas desisti de catalogar os
|
|
shareware e documentos que copiei durante dois anos intensivos de
|
|
Internet.
|
|
|
|
ANTIVIRUS - Isso ai' nem precisa dizer. De preferencia uns dois
|
|
antivirus, como o SCAN e o F-PROT. Nao se pode confiar num unico
|
|
programa. Durante duas semanas, confiei no antivirus que vem com
|
|
o DOS 6.2. Depois do primeiro falso alarme, never more. So' tem
|
|
uma coisa pior do que confiar em antivirus: confiar em ausencia
|
|
de virus. Se bem que o fucador de micro nao esta' nem ai', porque
|
|
ja' aprendeu (da pior maneira) a ter sempre o seu back-up fres-
|
|
quinho e ja' sabe como diminuir o prejuizo num lance desses.
|
|
|
|
ARQUIVOS BATCH e de Configuracao - Saber usar e ter varios
|
|
config.sys e autoexec.bats, de acordo com a finalidade, e' um
|
|
"must" do fucador de micros. O cara que nao sabe um basico de
|
|
configuracao nao pode ser considerado nem fucador de micro, nem
|
|
hacker, nem cracker, so' mesmo ser chamado de U-S-U-A-R-I-O.
|
|
Hoje, eu ate' assumo: no que se refere a DOS, eu estou na versao
|
|
5.0 e um pouco da 6.2. Mas me viro com um minimo de ajuda.
|
|
|
|
STACKER, DR-DOS 6.0 e DOUBLESPACE - Dizia o ditado "Macho que e'
|
|
macho roda o stacker sem fazer back-up". Se voce nao entendeu a
|
|
piada, se oriente, rapaz! Voce ainda nao conhece muita coisa.
|
|
Saber como funciona um drive compactado por Stacker e' algo
|
|
importante. Os principios sao semelhantes para o Doublespace e o
|
|
DR-DOS 6.0.
|
|
|
|
LEI DE MURPHY - Imprescindivel. Eu nao consigo conversar vinte
|
|
minutos sobre computacao sem pensar, mencionar ou lembrar das
|
|
leis de Murphy. Afinal de contas, "em computacao ou voce computa
|
|
ou se emputece".
|
|
|
|
LINGUAGEM DE PROGRAMACAO - BASIC, PASCAL ou C. Assembly se for
|
|
muito "fera" ou muito masoquista, o que em computacao, e' quase a
|
|
mesma coisa. Tem uns doidos que aprendem ADA, PYTHON, FORTH e uns
|
|
inteligentes que preferem aprender CLIPPER 5.01 (da' um retorno
|
|
financeiro, as vezes). Quem aprendia BASIC na decada passada ja'
|
|
se considerava um genio. PASCAL tambem tem seus grandes
|
|
admiradores, por ser facil de aprender e de debugar. C tem uma
|
|
certa mistica, ja' que quase tudo que presta, hoje, e' feito
|
|
nessa linguagem. Tem ate' uma musica:
|
|
|
|
{Cantada como a musica dos Beatles: "Let it be"}
|
|
When I find my code in tons of trouble,
|
|
Friends and colleages come to me,
|
|
Speaking words of wisdom:
|
|
"Write in C."
|
|
|
|
SISTEMA OPERACIONAL - Quase imprescindivel, mas mesmo que voce
|
|
saiba tudo sobre cento e tantos programas, e' legal ter uma ideia
|
|
do que existe e de como e' que funciona. Eu venho de um tempo
|
|
em que o pessoal fazia programas do tipo "FINDER", se matava e...
|
|
descobria depois existir equivalente n MSDOS que para procurar
|
|
arquivos ou textos dentro dos arquivos. Tudo bem que seja algo
|
|
arido de estudar. Existem uns guias para se aprender MSDOS por
|
|
ai' e aconselho a aprender um basico sobre ele, por exemplo.
|
|
Isso evita o trabalho de reinventar a roda.
|
|
|
|
PGP - Nao, nao e' essencial. Mas ajuda, quando se vai mandar
|
|
correio eletronico. Muita gente na Internet coloca na sua
|
|
signature: pgp-key-available-upon-request. Isso significa que
|
|
voce pode enviar coisas top-secret pro cara sem que ele fique
|
|
comprometido pelo conteudo da coisa. Na ausencia de PGP, ter se
|
|
preocupado em aprender a criptografar e conhecer alguma coisa de
|
|
codigos ate' ajuda, mas nao e' a mesma coisa.
|
|
|
|
INGLES FLUENTE - Pra leitura e escrita. Se souber falar, ajuda
|
|
muito. Embora nao me considere um grande fucador (so' fuco a rede
|
|
Internet), esse conhecimento sempre fez a diferenca pra mim.
|
|
Podia aprender mais rapido do que qualquer colega de CPD a
|
|
manejar um software novinho em folha. Na Argentina, fiquei lado a
|
|
lado com outros grandes nomes do Computer Underground, gracas a
|
|
isso. Como cheguei a esse ponto? Praticando sempre, lendo
|
|
material importado ao inves de esperar sair traducao e fazendo
|
|
traducao palavra por palavra quando nao entendia o ingles
|
|
complicado original. Voce nunca perde seu tempo quando traduz
|
|
desse jeito. Com o passar do tempo e com pratica, o uso do
|
|
dicionario e' dispensavel, porque pode-se advinhar as palavras
|
|
pelo contexto. O que nao deixa de ser uma forma de fucar.
|
|
|
|
FAQs, E-ZINES e BIG-DUMMY GUIDE - Se voce mexe com a internet,
|
|
conhecer um pouco do famoso arquivo JARGON, referenciado no e-
|
|
zine BE.00, e' algo essencial. Existe traducao a venda em
|
|
livraria, mas se voce quiser trocar informacao com algum cara no
|
|
exterior, o melhor e' saber o que e' a.s.a.p, rtfm, emoticons, e
|
|
o vocabulario do genero. Nao precisa decorar, porque normalmente,
|
|
e' so' uma palavra que designa alguma emocao, metodo, etc que
|
|
voce ja' conhece ou de ouvir falar ou de ter experimentado por
|
|
conta propria. A leitura de alguns e-zines, como o Barata
|
|
Eletrica e' bastante boa, mas nao te substitui o tipo de
|
|
conhecimento que outros ezines podem te dar, como o PHRACK, LOD,
|
|
NIA, etc. Nao e' recomendavel repetir passo a passo as
|
|
experiencias contidas, mas saber nao ocupa lugar. O Netguide ou
|
|
Big-Dummy-Guide (mande um mail p. netguide@eff.org e eles te
|
|
enviam a ultima edicao) e' bem mais importante, se se tem algum
|
|
interesse na rede internet. E' basico para se saber como procurar
|
|
informacao. Na falta do Netguide, existe uma traducao do ZEN e
|
|
ARTE DE USAR INTERNET.
|
|
|
|
REVISTAS DE COMPUTACAO - E' legal se manter atualizado, sempre.
|
|
Nao vou recomendar nenhuma, mas qualquer fonte de informacao vale
|
|
a pena, desde que nao se perca de vista o que ta' rolando. Me
|
|
atualizo de varias formas: lendo EDUPAGE, C.U.D., cadernos de
|
|
informatica que me aparecem na mao, etc. Na Internet, e' muito
|
|
facil se manter informado, sem pagar nada. Fora da Internet,
|
|
algumas revistas ajudam. Se voce esta' "ligado" ou "sintonizado",
|
|
o papo quente acaba chegando ate' voce e a revista impressa, fora
|
|
um ou outro artigo interessante, e' desnecessaria.
|
|
|
|
LIVROS - Literatura e' o que nao falta: "1984",de George Orwell,
|
|
"A alma de uma nova maquina" Tracy Kidder(?), "Hacker Crackdown"
|
|
do Bruce Sterling, "Admiravel Mundo Novo" e "Volta ao Admiravel
|
|
Mundo Novo" do Aldous Huxley, e outros, da relacao que coloquei
|
|
no BE.00 sao bons pontos de partida. Nao sei se sou um grande
|
|
fucador, mas li varias vezes o material acima, por isso vai a
|
|
recomendacao. Do ponto de vista tecnico, ler uns livros sobre
|
|
Unix e Xenix (uma versao do Unix p. micros) sempre ajuda. O
|
|
Jargao dos Hackers, vulgo arquivo JARGON, mencionado no be.00, e'
|
|
algo que considero obrigatorio.
|
|
|
|
BARATA ELETRICA - E' um zine que estou fazendo com uma finalidade
|
|
didatica. Existem muitos zines em ingles. A maioria ensinando
|
|
coisas obsoletas ou ousadas. Muitas delas, totalmente obsoletas,
|
|
mas interessantes de se ler. No Barata Eletrica, tento colocar um
|
|
pouco de bom senso e fazer uma especie de sombra de grandes
|
|
zines, que me ajudaram a fazer a cabeca. Cada assunto que coloco,
|
|
tem uma bibliografia, que pode ser usada p. a pessoa se informar
|
|
ainda mais sobre aquela questao. Portanto, e' algo recomendavel.
|
|
|
|
TELEFONIA, MODENS - Gente que fuca muito com internet sempre se
|
|
ve as voltas com problemas de modem, telefones, etc. Na
|
|
Inglaterra, quando conversei com o pessoal, eles estavam por
|
|
dentro de coisas como chamadas internacionais via servicos, dial-
|
|
ups, diverters, etc .. por usar a internet diretamente do lugar
|
|
onde trabalho e vivo, era tao chato nao saber nada sobre o
|
|
assunto, alem de um basico sobre fraude telefonica. Ler varios
|
|
textos sobre o assunto e' bom, principalmente sobre telefonia
|
|
celular.
|
|
|
|
UNIX - Muito do material contido nos e-zines e' voltado para o
|
|
ambiente Unix, Linux, Minix, ou correlatos. Pode-se ser um
|
|
fucador de DOS, DR-DOS ou PC-DOS. A maioria dos programas
|
|
listados acima sao de e para ambiente MSDOS. Mas na Internet, o
|
|
quente e' saber um pouco de UNIX. Nao so' porque e' um sistema
|
|
operacional de confianca e que continua em uso a seculos, mas
|
|
tambem porque pode-se conseguir versoes gratuitas, de dominio
|
|
publico, como o Linux. A Intel pode ate' lancar um novo chip,
|
|
para o qual nao exista compatibilidade com o codigo do Pentium ou
|
|
Power-PC. Primeira escolha sera' usar o chip pra rodar algum
|
|
sistema operacional clone do Unix.
|
|
|
|
HUMILDADE e PERSEVERANCA - O primeiro e' algo muito util para se
|
|
fazer engenharia social (coisa que nao tem nada a ver com o que a
|
|
Super-Interessante mencionou como tal, por falar nisso). O
|
|
segundo e' vital. Simplesmente vital.
|
|
|
|
DESENVOLVER ALGUMA HABILIDADE SOCIAL - Para poder saber quando
|
|
perguntar o que e no momento apropriado, em suma, usar de
|
|
"Engenharia Social" (vulgo bom papo).
|
|
|
|
INICIATIVA P. TENTAR APRENDER SOZINHO - A melhor coisa do mundo e'
|
|
exatamente ser livre para aprender a coisa do jeito que quiser. A
|
|
ideia de ter um professor e' algo deprimente. Talvez um "ilumina-
|
|
dor" da trilha. Sei la'. Sou do tempo em que xerox do manual do
|
|
usuario era lenda..
|
|
|
|
PARANOIA - O suficiente para entender que algumas coisas nao
|
|
devem ser ditas e
|
|
|
|
CURIOSIDADE - Se voce nao tem mais curiosidade, voce sabe alguma
|
|
coisa sobre fucar, mas no passado.
|
|
|
|
ETICA - Sem isso, nada impede que voce va' a m(*). Outra, como
|
|
confiar em alguem que nao tenha isso?
|
|
|
|
SIMANCOL - Para nao coisas como perguntar: "Me ensina a ser hacker?"
|
|
|
|
Voce leu tudo isso, aprendeu tudo isso acima. E' um? Nao sei.
|
|
O que voce vai fazer com um titulo de hacker? As pessoas que sao
|
|
nao ligam p. isso. E' uma coisa meio pessoal. Ninguem aprende uma
|
|
lista de coisas so' para ser admitido numa turma e falar que
|
|
manja disso e daquilo. A vida nao vem com um manual de instrucoes
|
|
e o negocio nao e' aquilo que voce e' ou nao e', mas o que voce
|
|
fuca e o quanto sabe daquilo que esta' fucando.
|
|
|
|
|
|
PRA QUEM ENTENDE A PIADA..
|
|
==========================
|
|
|
|
[[ This is from an old (1986) net.jokes posting.
|
|
|
|
By the way, how many real Real Programmers are there around anymore?
|
|
I asked my thirty-odd students (mostly CS seniors and Master's) in an
|
|
Operating Systems course I was teaching last summer, at a reputable
|
|
Ivy League instutution which shall remain anonymous, if they knew what
|
|
a front panel was. All I got was blank stares. O tempora, O mores!]]
|
|
|
|
Here's the real thing. Enjoy!
|
|
|
|
|
|
|
|
"Real Programmers Don't Use PASCAL"
|
|
|
|
Back in the good old days -- the "Golden Era" of computers, it was easy
|
|
to separate the men from the boys (sometimes called "Real Men" and "Quiche
|
|
Eaters" in the literature). During this period, the Real Men were the ones that
|
|
understood computer programming, and the Quiche Eaters were the ones that
|
|
didn't. A real computer programmer said things like "DO 10 I=1,10" and "ABEND"
|
|
(they actually talked in capital letters, you understand), and the rest of the
|
|
world said things like "computers are too complicated for me" and "I can't
|
|
relate to computers -- they're so impersonal". (A previous work [1] points out
|
|
that Real Men don't "relate" to anything, and aren't afraid of being
|
|
impersonal.)
|
|
|
|
But, as usual, times change. We are faced today with a world in which
|
|
little old ladies can get computers in their microwave ovens, 12-year-old kids
|
|
can blow Real Men out of the water playing Asteroids and Pac-Man, and anyone
|
|
can buy and even understand their very own Personal Computer. The Real
|
|
Programmer is in danger of becoming extinct, of being replaced by high-school
|
|
students with TRASH-80's.
|
|
|
|
There is a clear need to point out the differences between the typical
|
|
high-school junior Pac-Man player and a Real Programmer. If this difference is
|
|
made clear, it will give these kids something to aspire to -- a role model, a
|
|
Father Figure. It will also help explain to the employers of Real Programmers
|
|
why it would be a mistake to replace the Real Programmers on their staff with
|
|
12-year-old Pac-Man players (at a considerable salary savings).
|
|
|
|
|
|
LANGUAGES
|
|
---------
|
|
|
|
The easiest way to tell a Real Programmer from the crowd is by the
|
|
programming language he (or she) uses. Real Programmers use FORTRAN. Quiche
|
|
Eaters use PASCAL. Nicklaus Wirth, the designer of PASCAL, gave a talk once at
|
|
which he was asked "How do you pronounce your name?". He replied, "You can
|
|
either call me by name, pronouncing it 'Veert', or call me by value, 'Worth'."
|
|
One can tell immediately from this comment that Nicklaus Wirth is a Quiche
|
|
Eater. The only parameter passing mechanism endorsed by Real Programmers is
|
|
call-by-value-return, as implemented in the IBM\370 FORTRAN-G and H compilers.
|
|
Real programmers don't need all these abstract concepts to get their jobs done
|
|
-- they are perfectly happy with a keypunch, a FORTRAN IV compiler, and a beer.
|
|
|
|
* Real Programmers do List Processing in FORTRAN.
|
|
|
|
* Real Programmers do String Manipulation in FORTRAN.
|
|
|
|
* Real Programmers do Accounting (if they do it at all) in FORTRAN.
|
|
|
|
* Real Programmers do Artificial Intelligence programs in FORTRAN.
|
|
|
|
If you can't do it in FORTRAN, do it in assembly language. If you can't do it
|
|
in assembly language, it isn't worth doing.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
STRUCTURED PROGRAMMING
|
|
----------------------
|
|
|
|
The academics in computer science have gotten into the "structured
|
|
programming" rut over the past several years. They claim that programs are more
|
|
easily understood if the programmer uses some special language constructs and
|
|
techniques. They don't all agree on exactly which constructs, of course, and
|
|
the examples they use to show their particular point of view invariably fit on
|
|
a single page of some obscure journal or another -- clearly not enough of an
|
|
example to convince anyone. When I got out of school, I thought I was the best
|
|
programmer in the world. I could write an unbeatable tic-tac-toe program, use
|
|
five different computer languages, and create 1000-line programs that WORKED.
|
|
(Really!) Then I got out into the Real World. My first task in the Real World
|
|
was to read and understand a 200,000-line FORTRAN program, then speed it up by
|
|
a factor of two. Any Real Programmer will tell you that all the Structured
|
|
Coding in the world won't help you solve a problem like that -- it takes actual
|
|
talent. Some quick observations on Real Programmers and Structured Programming:
|
|
|
|
* Real Programmers aren't afraid to use GOTO's.
|
|
|
|
* Real Programmers can write five-page-long DO loops without
|
|
getting confused.
|
|
|
|
* Real Programmers like Arithmetic IF statements -- they make the
|
|
code more interesting.
|
|
|
|
* Real Programmers write self-modifying code, especially if they can
|
|
save 20 nanoseconds in the middle of a tight loop.
|
|
|
|
* Real Programmers don't need comments -- the code is obvious.
|
|
|
|
* Since FORTRAN doesn't have a structured IF, REPEAT ... UNTIL, or
|
|
CASE statement, Real Programmers don't have to worry about not
|
|
using them. Besides, they can be simulated when necessary using
|
|
assigned GOTO's.
|
|
|
|
Data Structures have also gotten a lot of press lately. Abstract Data
|
|
Types, Structures, Pointers, Lists, and Strings have become popular in certain
|
|
circles. Wirth (the above-mentioned Quiche Eater) actually wrote an entire book
|
|
[2] contending that you could write a program based on data structures, instead
|
|
of the other way around. As all Real Programmers know, the only useful data
|
|
structure is the Array. Strings, lists, structures, sets -- these are all
|
|
special cases of arrays and can be treated that way just as easily without
|
|
messing up your programing language with all sorts of complications. The worst
|
|
thing about fancy data types is that you have to declare them, and Real
|
|
Programming Languages, as we all know, have implicit typing based on the first
|
|
letter of the (six character) variable name.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
OPERATING SYSTEMS
|
|
-----------------
|
|
|
|
What kind of operating system is used by a Real Programmer? CP/M? God
|
|
forbid -- CP/M, after all, is basically a toy operating system. Even little
|
|
old ladies and grade school students can understand and use CP/M.
|
|
|
|
Unix is a lot more complicated of course -- the typical Unix hacker
|
|
never can remember what the PRINT command is called this week -- but when it
|
|
gets right down to it, Unix is a glorified video game. People don't do Serious
|
|
Work on Unix systems: they send jokes around the world on UUCP-net and write
|
|
adventure games and research papers.
|
|
|
|
No, your Real Programmer uses OS\370. A good programmer can find and
|
|
understand the description of the IJK305I error he just got in his JCL manual.
|
|
A great programmer can write JCL without referring to the manual at all. A
|
|
truly outstanding programmer can find bugs buried in a 6 megabyte core dump
|
|
without using a hex calculator. (I have actually seen this done.)
|
|
|
|
OS is a truly remarkable operating system. It's possible to destroy
|
|
days of work with a single misplaced space, so alertness in the programming
|
|
staff is encouraged. The best way to approach the system is through a keypunch.
|
|
Some people claim there is a Time Sharing system that runs on OS\370, but after
|
|
careful study I have come to the conclusion that they were mistaken.
|
|
|
|
|
|
PROGRAMMING TOOLS
|
|
----------------
|
|
|
|
What kind of tools does a Real Programmer use? In theory, a Real
|
|
Programmer could run his programs by keying them into the front panel of the
|
|
computer. Back in the days when computers had front panels, this was actually
|
|
done occasionally. Your typical Real Programmer knew the entire bootstrap
|
|
loader by memory in hex, and toggled it in whenever it got destroyed by his
|
|
program. (Back then, memory was memory -- it didn't go away when the power went
|
|
off. Today, memory either forgets things when you don't want it to, or
|
|
remembers things long after they're better forgotten.) Legend has it that
|
|
Seymore Cray, inventor of the Cray I supercomputer and most of Control Data's
|
|
computers, actually toggled the first operating system for the CDC7600 in on
|
|
the front panel from memory when it was first powered on. Seymore, needless to
|
|
say, is a Real Programmer.
|
|
|
|
One of my favorite Real Programmers was a systems programmer for Texas
|
|
Instruments. One day he got a long distance call from a user whose system had
|
|
crashed in the middle of saving some important work. Jim was able to repair the
|
|
damage over the phone, getting the user to toggle in disk I/O instructions at
|
|
the front panel, repairing system tables in hex, reading register contents back
|
|
over the phone. The moral of this story: while a Real Programmer usually
|
|
includes a keypunch and lineprinter in his toolkit, he can get along with just
|
|
a front panel and a telephone in emergencies.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
In some companies, text editing no longer consists of ten engineers
|
|
standing in line to use an 029 keypunch. In fact, the building I work in
|
|
doesn't contain a single keypunch. The Real Programmer in this situation has to
|
|
do his work with a "text editor" program. Most systems supply several text
|
|
editors to select from, and the Real Programmer must be careful to pick one
|
|
that reflects his personal style. Many people believe that the best text
|
|
editors in the world were written at Xerox Palo Alto Research Center for use on
|
|
their Alto and Dorado computers [3]. Unfortunately, no Real Programmer would
|
|
ever use a computer whose operating system is called SmallTalk, and would
|
|
certainly not talk to the computer with a mouse.
|
|
|
|
Some of the concepts in these Xerox editors have been incorporated into
|
|
editors running on more reasonably named operating systems -- EMACS and VI
|
|
being two. The problem with these editors is that Real Programmers consider
|
|
"what you see is what you get" to be just as bad a concept in Text Editors as
|
|
it is in women. No the Real Programmer wants a "you asked for it, you got it"
|
|
text editor -- complicated, cryptic, powerful, unforgiving, dangerous. TECO, to
|
|
be precise.
|
|
|
|
It has been observed that a TECO command sequence more closely
|
|
resembles transmission line noise than readable text [4]. One of the more
|
|
entertaining games to play with TECO is to type your name in as a command line
|
|
and try to guess what it does. Just about any possible typing error while
|
|
talking with TECO will probably destroy your program, or even worse --
|
|
introduce subtle and mysterious bugs in a once working subroutine.
|
|
|
|
For this reason, Real Programmers are reluctant to actually edit a
|
|
program that is close to working. They find it much easier to just patch the
|
|
binary object code directly, using a wonderful program called SUPERZAP (or its
|
|
equivalent on non-IBM machines). This works so well that many working programs
|
|
on IBM systems bear no relation to the original FORTRAN code. In many cases,
|
|
the original source code is no longer available. When it comes time to fix a
|
|
program like this, no manager would even think of sending anything less than a
|
|
Real Programmer to do the job -- no Quiche Eating structured programmer would
|
|
even know where to start. This is called "job security".
|
|
|
|
Some programming tools NOT used by Real Programmers:
|
|
|
|
* FORTRAN preprocessors like MORTRAN and RATFOR. The Cuisinarts of
|
|
programming -- great for making Quiche. See comments above on
|
|
structured programming.
|
|
|
|
* Source language debuggers. Real Programmers can read core dumps.
|
|
|
|
* Compilers with array bounds checking. They stifle creativity, destroy
|
|
most of the interesting uses for EQUIVALENCE, and make it impossible
|
|
to modify the operating system code with negative subscripts. Worst of
|
|
all, bounds checking is inefficient.
|
|
|
|
* Source code maintenance systems. A Real Programmer keeps his code
|
|
locked up in a card file, because it implies that its owner cannot
|
|
leave his important programs unguarded [5].
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
THE REAL PROGRAMMER AT WORK
|
|
---------------------------
|
|
|
|
Where does the typical Real Programmer work? What kind of programs are
|
|
worthy of the efforts of so talented an individual? You can be sure that no
|
|
Real Programmer would be caught dead writing accounts-receivable programs in
|
|
COBOL, or sorting mailing lists for People magazine. A Real Programmer wants
|
|
tasks of earth-shaking importance (literally!).
|
|
|
|
* Real Programmers work for Los Alamos National Laboratory, writing
|
|
atomic bomb simulations to run on Cray I supercomputers.
|
|
|
|
* Real Programmers work for the National Security Agency, decoding
|
|
Russian transmissions.
|
|
|
|
* It was largely due to the efforts of thousands of Real Programmers
|
|
working for NASA that our boys got to the moon and back before
|
|
the Russkies.
|
|
|
|
* Real Programmers are at work for Boeing designing the operating
|
|
systems for cruise missiles.
|
|
|
|
Some of the most awesome Real Programmers of all work at the Jet
|
|
Propulsion Laboratory in California. Many of them know the entire operating
|
|
system of the Pioneer and Voyager spacecraft by heart. With a combination of
|
|
large ground-based FORTRAN programs and small spacecraft-based assembly
|
|
language programs, they are able to do incredible feats of navigation and
|
|
improvisation -- hitting ten-kilometer wide windows at Saturn after six years
|
|
in space, repairing or bypassing damaged sensor platforms, radios, and
|
|
batteries. Allegedly, one Real Programmer managed to tuck a pattern-matching
|
|
program into a few hundred bytes of unused memory in a Voyager spacecraft that
|
|
searched for, located, and photographed a new moon of Jupiter.
|
|
|
|
The current plan for the Galileo spacecraft is to use a gravity assist
|
|
trajectory past Mars on the way to Jupiter. This trajectory passes within 80
|
|
+/-3 kilometers of the surface of Mars. Nobody is going to trust a PASCAL
|
|
program (or a PASCAL programmer) for navigation to these tolerances.
|
|
|
|
As you can tell, many of the world's Real Programmers work for the U.S.
|
|
Government -- mainly the Defense Department. This is as it should be.
|
|
Recently, however, a black cloud has formed on the Real Programmer horizon. It
|
|
seems that some highly placed Quiche Eaters at the Defense Department decided
|
|
that all Defense programs should be written in some grand unified language
|
|
called "ADA" ((C), DoD). For a while, it seemed that ADA was destined to
|
|
become a language that went against all the precepts of Real Programming -- a
|
|
language with structure, a language with data types, strong typing, and
|
|
semicolons. In short, a language designed to cripple the creativity of the
|
|
typical Real Programmer. Fortunately, the language adopted by DoD has enough
|
|
interesting features to make it approachable -- it's incredibly complex,
|
|
includes methods for messing with the operating system and rearranging memory,
|
|
and Edsgar Dijkstra doesn't like it [6]. (Dijkstra, as I'm sure you know, was
|
|
the author of "GoTos Considered Harmful" -- a landmark work in programming
|
|
methodology, applauded by PASCAL programmers and Quiche Eaters alike.) Besides,
|
|
the determined Real Programmer can write FORTRAN programs in any language.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
The Real Programmer might compromise his principles and work on
|
|
something slightly more trivial than the destruction of life as we know it,
|
|
providing there's enough money in it. There are several Real Programmers
|
|
building video games at Atari, for example. (But not playing them -- a Real
|
|
Programmer knows how to beat the machine every time: no challenge in that.)
|
|
Everyone working at LucasFilm is a Real Programmer. (It would be crazy to turn
|
|
down the money of fifty million Star Trek fans.) The proportion of Real
|
|
Programmers in Computer Graphics is somewhat lower than the norm, mostly
|
|
because nobody has found a use for computer graphics yet. On the other hand,
|
|
all computer graphics is done in FORTRAN, so there are a fair number of people
|
|
doing graphics in order to avoid having to write COBOL programs.
|
|
|
|
Real Programmers... p. 7
|
|
|
|
|
|
THE REAL PROGRAMMER AT PLAY
|
|
---------------------------
|
|
|
|
Generally, the Real Programmer plays the same way he works -- with
|
|
computers. He is constantly amazed that his employer actually pays him to do
|
|
what he would be doing for fun anyway (although he is careful not to express
|
|
this opinion out loud). Occasionally, the Real Programmer does step out of the
|
|
office for a breath of fresh air and a beer or two. Some tips on recognizing
|
|
Real Programmers away from the computer room:
|
|
|
|
* At a party, the Real Programmers are the ones in the corner talking
|
|
about operating system security and how to get around it.
|
|
|
|
* At a football game, the Real Programmer is the one comparing the plays
|
|
against his simulations printed on 11 by 14 fanfold paper.
|
|
|
|
* At the beach, the Real Programmer is the one drawing flowcharts in
|
|
the sand.
|
|
|
|
* At a funeral, the Real Programmer is the one saying "Poor George. And he
|
|
almost had the sort routine working before the coronary."
|
|
|
|
* In a grocery store, the Real Programmer is the one who insists on running
|
|
the cans past the laser checkout scanner himself, because he never could
|
|
trust keypunch operators to get it right the first time.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
THE REAL PROGRAMMER'S NATURAL HABITAT
|
|
-------------------------------------
|
|
|
|
What sort of environment does the Real Programmer function best in?
|
|
This is an important question for the managers of Real Programmers. Considering
|
|
the amount of money it costs to keep one on the staff, it's best to put him (or
|
|
her) in an environment where he can get his work done.
|
|
|
|
The typical Real Programmer lives in front of a computer terminal.
|
|
Surrounding this terminal are:
|
|
|
|
* Listings of all programs the Real Programmer has ever worked on, piled in
|
|
roughly chronological order on every flat surface in the office.
|
|
|
|
* Some half-dozen or so partly filled cups of cold coffee. Occasionally,
|
|
there will be cigarette butts floating in the coffee. In some cases,
|
|
the cups will contain Orange Crush.
|
|
|
|
* Unless he is very good, there will be copies of the OS JCL manual and the
|
|
Principles of Operation open to some particularly interesting pages.
|
|
|
|
* Taped to the wall is a line-printer Snoopy calendar for the year 1969.
|
|
|
|
* Strewn about the floor are several wrappers for peanut butter filled
|
|
cheese bars -- the type that are made pre-stale at the bakery so they
|
|
can't get any worse while waiting in the vending machine.
|
|
|
|
* Hiding in the top left-hand drawer of the desk is a stash of double-stuff
|
|
Oreos for special occasions.
|
|
|
|
* Underneath the Oreos is a flowcharting template, left there by the
|
|
previous occupant of the office. (Real Programmers write programs, not
|
|
documentation. Leave that to the maintenance people.)
|
|
|
|
|
|
The Real Programmer is capable of working 30, 40, even 50 hours at a
|
|
stretch, under intense pressure. In fact, he prefers it that way. Bad response
|
|
time doesn't bother the Real Programmer -- it gives him a chance to catch a
|
|
little sleep between compiles. If there is not enough schedule pressure on the
|
|
Real Programmer, he tends to make things more challenging by working on some
|
|
small but interesting part of the problem for the first nine weeks, then
|
|
finishing the rest in the last week, in two or three 50-hour marathons. This
|
|
not only impresses the hell out of his manager, who was despairing of ever
|
|
getting the project done on time, but creates a convenient excuse for not doing
|
|
the documentation. In general:
|
|
|
|
* No Real Programmer works 9 to 5 (unless it's the ones at night).
|
|
|
|
* Real Programmers don't wear neckties.
|
|
|
|
* Real Programmers don't wear high-heeled shoes.
|
|
|
|
* Real Programmers arrive at work in time for lunch [9].
|
|
|
|
* A Real Programmer might or might not know his wife's name. He does,
|
|
however, know the entire ASCII (or EBCDIC) code table.
|
|
|
|
* Real Programmers don't know how to cook. Grocery stores aren't open at
|
|
three in the morning. Real Programmers survive on Twinkies and coffee.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
THE FUTURE
|
|
----------
|
|
|
|
What of the future? It is a matter of some concern to Real Programmers
|
|
that the latest generation of computer programmers are not being brought up
|
|
with the same outlook on life as their elders. Many of them have never seen a
|
|
computer with a front panel. Hardly anyone graduating from school these days
|
|
can do hex arithmetic without a calculator. College graduates these days are
|
|
soft -- protected from the realities of programming by source level debuggers,
|
|
text editors that count parentheses, and "user friendly" operating systems.
|
|
Worst of all, some of these alleged "computer scientists" manage to get degrees
|
|
without ever learning FORTRAN! Are we destined to become an industry of Unix
|
|
hackers and PASCAL programmers?
|
|
|
|
From my experience, I can only report that the future is bright for
|
|
Real Programmers everywhere. Neither OS\370 nor FORTRAN show any signs of dying
|
|
out, despite all the efforts of PASCAL programmers the world over. Even more
|
|
subtle tricks, like adding structured coding constructs to FORTRAN have failed.
|
|
Oh sure, some computer vendors have come out with FORTRAN 77 compilers, but
|
|
every one of them has a way of converting itself back into a FORTRAN 66
|
|
compiler at the drop of an option card -- to compile DO loops like God meant
|
|
them to be.
|
|
|
|
Even Unix might not be as bad on Real Programmers as it once was. The
|
|
latest release of Unix has the potential of an operating system worthy of any
|
|
Real Programmer -- two different and subtly incompatible user interfaces, an
|
|
arcane and complicated teletype driver, virtual memory. If you ignore the fact
|
|
that it's "structured", even 'C' programming can be appreciated by the Real
|
|
Programmer: after all, there's no type checking, variable names are seven (ten?
|
|
eight?) characters long, and the added bonus of the Pointer data type is thrown
|
|
in -- like having the best parts of FORTRAN and assembly language in one place.
|
|
(Not to mention some of the more creative uses for #define.)
|
|
|
|
No, the future isn't all that bad. Why, in the past few years, the
|
|
popular press has even commented on the bright new crop of computer nerds and
|
|
hackers ([7] and [8]) leaving places like Stanford and M.I.T. for the Real
|
|
World. From all evidence, the spirit of Real Programming lives on in these
|
|
young men and women. As long as there are ill-defined goals, bizarre bugs,
|
|
and unrealistic schedules, there will be Real Programmers willing to jump in
|
|
and Solve The Problem, saving the documentation for later. Long live FORTRAN!
|
|
|
|
|
|
ACKNOWLEGEMENT
|
|
--------------
|
|
|
|
I would like to thank Jan E., Dave S., Rich G., Rich E., for their help
|
|
in characterizing the Real Programmer, Heather B. for the illustration, Kathy
|
|
E. for putting up with it, and atd!avsdS:mark for the initial inspiration.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
REFERENCES
|
|
----------
|
|
|
|
[1] Feirstein, B., "Real Men don't Eat Quiche", New
|
|
York, Pocket Books, 1982.
|
|
|
|
[2] Wirth, N., "Algorithms + Data Structures =
|
|
Programs", Prentice Hall, 1976.
|
|
|
|
[3] Ilson, R., "Recent Research in Text Processing",
|
|
IEEE Trans. Prof. Commun., Vol. PC-23, No. 4,
|
|
Dec. 4, 1980.
|
|
|
|
[4] Finseth, C., "Theory and Practice of Text Editors
|
|
-- or -- a Cookbook for an EMACS", B.S. Thesis,
|
|
MIT/LCS/TM-165, Massachusetts Institute of
|
|
Technology, May 1980.
|
|
|
|
[5] Weinberg, G., "The Psychology of Computer
|
|
Programming", New York, Van Nostrand Reinhold,
|
|
1971, p. 110.
|
|
|
|
[6] Dijkstra, E., "On the GREEN language submitted to
|
|
the DoD", Sigplan notices, Vol. 3 No. 10, Oct
|
|
1978.
|
|
|
|
[7] Rose, Frank, "Joy of Hacking", Science 82, Vol. 3
|
|
No. 9, Nov 82, pp. 58-66.
|
|
|
|
[8] "The Hacker Papers", Psychology Today, August 1980.
|
|
|
|
[9] sdcarl!lin, "Real Programmers", UUCP-net, Thu Oct
|
|
21 16:55:16 1982
|
|
|
|
|
|
|
|
UM ESPIAO DENTRO DO WINDOWS 95
|
|
==============================
|
|
|
|
|
|
(Baseado no artigo de Andrew Schulman, andrew@ora.com)
|
|
|
|
|
|
Ha' algum tempo surgiu na rede o rumor de que o Windows 95 continha um
|
|
programa espiao, capaz de vasculhar todo o disco rigido do usuario deste
|
|
novo sistema operacional. Essa caracteristica, chamada de "Online
|
|
Registration" ou "Registration Wizard", deu muito o que falar,
|
|
principalmente pelo fato de que recolhe informacoes sobre ferramentas
|
|
(software) da Microsoft (e tambem de outras empresas concorrentes) dentro
|
|
do disco rigido do sujeito. Poderia ser util em caso de pirataria, por
|
|
exemplo. O sujeito que se logasse no Microsoft Network poderia ser
|
|
"dedurado" pelo proprio software que comprou. O nome do procedimento:
|
|
"Product Inventory", feito pelo arquivo PRODINV.DLL.
|
|
Isso gerou alguma bate-papo na rede, ja' que para muitos, isso
|
|
significa dar tchauzinho para a privacidade. Embora a Microsoft fale que o
|
|
usuario deve consentir no envio desta informacao, contida no arquivo
|
|
REGINFO.TXT, que o programa e' uma versao eletronica do cartao de registro
|
|
baseado em papel, a coisa nao funciona exatamente assim. Existe um monitor
|
|
de arquivos chamado FILEMON, feito por Stan Mitchell, que escreveu o artigo
|
|
"Monitoring Windows 95 File Activity in Ring 0," Windows/DOS Developer's
|
|
Journal, July 1995, pp. 6-24. Este programa permite rastrear tudo o que o
|
|
Windows 95 faz com seus arquivos, coisa mais que o suficiente para chegar
|
|
ao fundo da questao. E.. ele revela que o RegWiz (o tal programa de
|
|
registro) faz uma busca de tudo o que existe no disco rigido do usuario,
|
|
incluindo coisas que nao sao da Microsoft. O dito programa e' executado no
|
|
botao/icone de "Online Registration" no WELCOME.EXE, que da' as boas vindas
|
|
e prove varias dicas e opcoes pro usuario. Clicou isso, e' executado um
|
|
programa no subdiretorio \windows\system, o regwiz.exe. E' dispensavel para
|
|
se executar o windows 95. Este programa chama uma biblioteca chamada
|
|
prodinv.dll, que e' usado para checar upgrades de programas anteriores.
|
|
Tudo bem. So' que existe um banco de dados criptografado dentro da tal
|
|
biblioteca, indicando que se voce tem um produto X de extensao .exe num
|
|
dado subdiretorio, o que te permitiria um upgrade de preco mais reduzido.
|
|
So' que o programinha vai listar doze aplicacoes que o usuario tem e
|
|
essa informacao fica contida no arquivo texto REGINFO.TXT (que sera'
|
|
passado para a Microsoft junto com o resto da informacao).
|
|
|
|
Interessa para a Microsoft principalmente se voce possui ou nao estes
|
|
softwares:
|
|
|
|
3-D Dinosaur Adventure Aldus Pagemaker for Windows
|
|
Aldus Persuasion America On-line
|
|
AmiPro for Windows Approach for Windows
|
|
Bookshelf 94 for Windows Borland C++ for Windows
|
|
Borland Dbase Borland Delphi
|
|
Borland Paradox for DOS Borland Paradox for Windows
|
|
CA - Visual Objects Charisma
|
|
Charisma for Windows Clipper
|
|
Complete Baseball for Windows Comptons Multimedia Encyclopedia
|
|
CompuServe Corel Draw for Windows
|
|
Crayola Art Studio Creative Writer
|
|
Creative Writer - Ghost Mysteries DataEase
|
|
DataEase for Windows dBase for Windows
|
|
Director's Lab DOS Encarta
|
|
Fine Artist Flight Simulator
|
|
FoxPro for DOS FoxPro for Windows - Standard
|
|
Freddi Fish Gupta SQL Windows
|
|
Harvard Graphics Haunted House
|
|
Internet In A Box Kid Pix DOS
|
|
Kid Pix WIN Lion King Print Studio
|
|
Lion King Story Book Lotus 123 for Windows
|
|
Lotus Notes Lotus123 for DOS
|
|
Mathblaster Episode 1 Mathblaster Episode 2
|
|
Microsoft Access Developers Toolkit Microsoft Access for Windows
|
|
Microsoft Access Upsizing Tool Microsoft Encarta '95
|
|
Microsoft Excel for Windows Microsoft Money
|
|
Microsoft Office for Windows Microsoft Powerpoint for Windows
|
|
Microsoft Project for Windows Microsoft Publisher
|
|
Microsoft Visual Basic Professional Microsoft Visual C++
|
|
Microsoft Visual FoxPro for Windows Microsoft Word for DOS
|
|
Microsoft Word for Windows Microsoft Works for Windows
|
|
Mind Your Money Money
|
|
MSB - Human Body MSB - Solar
|
|
My First Encyclopedia NCSA Mosaic for Windows
|
|
Oregon Trail Oregon Trail 2
|
|
Personal Oracle 7 PGA Tour 486
|
|
Playroom PowerBuilder Enterprise 4 for NT
|
|
PowerBuilder Enterprise 4 for Windows PowerPlus
|
|
Print Shop Deluxe for Windows Prodigy
|
|
Putt Putt Quattro Pro for DOS
|
|
Quattro Pro for Windows Quick C for Windows
|
|
Quicken for Windows Rabbit Ears - Leopard
|
|
Reader Rabbit 1 Reader Rabbit 2
|
|
Relentless Scenes
|
|
Spider Man Cartoon Maker SuperBase
|
|
Treehouse Turbo Pascal for Windows
|
|
Where in Space is Carmen San Diego Where in the USA is Carmen
|
|
Where in the World is Carmen San Diego Wine Guide
|
|
WordPerfect for DOS WordPerfect for DOS
|
|
WordPerfect for Windows
|
|
|
|
|
|
Tem coisa ai' que nao tem nada a ver com a Microsoft. E a lista de
|
|
aplicacoes que e' parte de um programa que reporta problemas e que fica
|
|
alojada no arquivo winbug.dat e' diferente. Pode-se apagar os arquivos dos
|
|
WELCOME.EXE e o REGWIZ.EXE. O Windows 95 continua funcionando direitinho.
|
|
De acordo com o Andrew, o lance do programa e' dar meios a Microsoft de
|
|
saber quais programas de seus concorrentes estao fazendo sucesso. Se se for
|
|
alterado os diretorios default de instalacao (exemplo: mudar WINDOWS para
|
|
INDOWS ou WP por WOPER) ja' atrapalha a realizacao deste tipo de
|
|
inventorio. Igualmente, pode-se alterar os tamanhos dos arquivos de varias
|
|
formas e o programa nao reconhecera' sua existencia como legitima. Claro
|
|
que o arquivo final esta' encriptado, para evitar que o usuario possa
|
|
alterar com um editor de texto, o arquivo a ser enviado para a Microsoft,
|
|
presumindo que ele consinta no assunto. Embora no arquivo, disponivel na
|
|
rede internet, elucide esses aspectos, minha opiniao pessoal e' que o uso
|
|
de tal software permite, a longo prazo, a obtencao de experiencia que pode
|
|
ser usada para mais tarde fazer um software que realmente vasculhe o disco
|
|
rigido do usuario em busca de fotos pornos ou dados que interessem a quem
|
|
quer que seja. Esse software poderia ser um cavalo de troia qualquer,
|
|
disfarcado de programa comercial e que faria aquilo que a Microsoft
|
|
inicialmente nao ousaria fazer, ou seja, espionar a vida de todo mundo que
|
|
fosse interessante ser espionado. Olha o grande irmao amanha, lendo todos
|
|
os seus arquivos, enquanto voce espera o download daquele novo joguinho que
|
|
apareceu naquela BBS ou mesmo enquanto espera um fax ser completado..
|
|
|
|
|
|
|
|
HACKEANDO LINUX: DA PRE-HISTORIA AO FUTURO EM DOIS ANOS
|
|
=======================================================
|
|
|
|
Izar Tarandach, outubro 95
|
|
|
|
|
|
Existe amor `a primeira vista. E desta vez nao foi uma loirinha, de
|
|
belos olhos azuis, que me colocou `a merce dos meus hormonios, mas uma
|
|
bitbox 386, de marca desconhecida, que ate' entao tinha servido de suporte
|
|
a CPU do meu x-terminal. Um HD de 80M scavengeado em algum canto e uma
|
|
placa Ethernet WD8003, que nem fabricada mais nao era, completavam o
|
|
desharmonico e feio conjunto. Mas sexy.
|
|
Naquele tempo a criacao de Linus Torvald (all hail Linus!) era pequena
|
|
o suficiente para caber em 80M. XFree ainda nao existia, e a ultima palavra
|
|
era a implementacao de NFS.
|
|
Eu me lembro que a maior aventura foi recompilar o kernel com o IRQ
|
|
certo para a placa. Nao tinhamos o manual, nao tinhamos descricao dos ip-
|
|
switches, e pior, nao tinhamos um PC funcionando que pudesse nos servir de
|
|
ponteiro. Tinhamos a cara e a coragem, e uma tremenda vontade de fazer a
|
|
coisa funcionar.
|
|
Depois de muito tentar e re-tentar, fomos premiados com o prompt
|
|
"linux :" e uma maquina pelada, vagarosa e meio esquizofrenica, mas que
|
|
provava que era possivel fazer de um PC mais do que um terminal - passar um
|
|
pouco dos recursos para a maquina local, uma solucao barata para a maior
|
|
parte dos estudantes de Ciencias da Computacao. Comecamos a batalha de
|
|
provar aos professores que trabalho podia ser desenvolvido em maquinas
|
|
caseiras e depois portado com facilidade (ja que Linux desde o inicio era
|
|
POSIX) para as maquinas Sun. Alguns concordaram, outros teorizavam que o
|
|
sistema nao era robusto o suficiente para rodar aplicacoes tao exigentes
|
|
como PROLOG ou sistemas graficos. Provamos o erro apos rodar uma semana
|
|
seguida um programa crackeador de passwords - trabalho numerico e em
|
|
strings intensivo.
|
|
O passo seguinte, ja em versoes mais refinadas de Linux (usando a
|
|
distribuicao Slackware, em sua primeira versao), foi rodar um 486 como X
|
|
Terminal. x-engine nos dava 240 rpm, um terco do que nos daria um X
|
|
Terminal NCD dos mais baratos - porem no terminal era impossivel, depois de
|
|
um reboot, rodar programas da (aaaaargh!!!!) Microsoft. Linux tinha
|
|
conquistado seu lugar como mais do que uma "curiosidade", para ser um
|
|
candidato `a substituicao dos +-100 micros 8086 rodando Turbo Pascal que
|
|
serviam aos estudantes do primeiro ano. Porem o barateamento de maquinas
|
|
Sun mais poderosas tornaram a balanca, e o investimento foi feito nos X
|
|
Terminais.
|
|
Quando passamos ao Pentium comecaram os problemas reais: a placa SCSI
|
|
era temperamental, o particionamento do disco de mais de 1G era nao-
|
|
convencional...uma dor de cabeca. Apos muitas noites de hack & tunning no
|
|
kernel, chegamos a uma versao "estavel"...para descobrir, na Internet, que
|
|
os problemas tinham sido paralelamente abordados por gente melhor do que
|
|
nos e que ... bom, a nossa solucao tinha funcionado, a deles nao. Que
|
|
orgulho!
|
|
Durou exatamente o tempo necessario para o disco comecar a criar problemas
|
|
(aproximadamente 3 dias). Fuca. Empurra. Saco, quem precisa de um Pentium
|
|
rodando Linux ? Logo logo Win95 ta' ai'...NOT!
|
|
Hoje o Pentium roda Linux, estavel e eficiente, e e' usado como uma
|
|
testbed para ports de sistemas locais, e como plataforma para
|
|
desenvolvimento de aplicacoes em hebraico.
|
|
Faltava um desafio...Linux em um notebook! E o candidato, de onde hoje
|
|
escrevo essas linhas, foi um micro Patriot, comprado no Brasil, um 486 dx4-
|
|
100 com 500M de disco e 8M de memoria. Comprado com Linux na cabeca. Mas
|
|
pra fazer o modem PCMCIA funcionar, a interface para o APM e XFree no LCD
|
|
frustracao, que hoje se pagam em horas e horas na Internet.
|
|
Em suma, se alguem quiser dar um presente a algum hacker iniciante, se
|
|
alguem quiser investir no futuro, aprender UNIX ou simplesmente ter horas
|
|
de desafios e prazer, consiga uma distribuicao de Linux. Nao, nao um CD.
|
|
Uns 60 floppies, que e' pra sentir a coisa como deve ser sentida ou ...
|
|
melhor, so um disco de root e um de boot, faca o resto via NFS. E SEM
|
|
manual, importantissimo. Nao, brincadeira. So o fato de colocar Linux
|
|
rodando ja e' um aprendizado em si. Seja corajoso, leve uma Linux-box pra
|
|
casa. Voce nao vai se arrepender.
|
|
Linux existe. Quem precisa de Bill Gates ?
|
|
|
|
izar@cs.huji.ac.il ++ HUJI CS Dept. ++++++++++++++++++++++ Jerusalem, Israel +
|
|
|
|
|
|
PHREACKING - OS MANIACOS POR TELEFONE
|
|
=====================================
|
|
|
|
Nas ultimas edicoes do Barata Eletrica, ocasionalmente apareceram arquivos
|
|
ou comentarios sobre phreaking, ou a arte de fucar com o sistema
|
|
telefonico. Ficou faltando um artigo que desse maiores detalhes sobre o
|
|
assunto. Ai' vai.
|
|
A telefonia, como todo mundo sabe, comecou com o Alexander Graham
|
|
Bell, inventor do primeiro telefone. Existe uma longa historia, que nao vou
|
|
comentar aqui. Surgiro a leitura do livro "Hacker Crackdown", do Bruce
|
|
Sterling, disponivel na rede internet em varios lugares, como o
|
|
ftp.eff.org, no subdiretorio pub/Publications/Bruce.Sterling. Um livro
|
|
antologico e o primeiro capitulo enfoca exatamente os primeiros phreakers.
|
|
Foram os rapazes, os primeiros a serem contratados como telefonistas.
|
|
Depois se verificou que mulher fazia menos algazarra, era mais discreta e
|
|
menos tentada a fazer brincadeiras com telefones. Por isso e' que ainda
|
|
hoje existe a figura da telefonista, ate' hoje, apesar de que na Europa, e'
|
|
bastante comum ter homem do outro lado fazendo as ligacoes internacionais.
|
|
Aqui no Brasil, gracas a Deus, isso nao acontece.
|
|
Passar trote, ligar para desconhecidos, ficar ligando para os varios
|
|
servicos de bate-papos na linha, fazer ligacoes sem pagar, tudo isso faz
|
|
parte do universo do phreaker. Claro que o que mais fode com o Sistema e'
|
|
exatamente aquilo que todo mundo gostaria de fazer: usar o telefone para
|
|
chamadas longa-distancia, sem pagar. O resto tudo e' acessorio. Isso e'
|
|
possivel aqui no Brasil, descobri recentemente. A possibilidade, nao o
|
|
caminho. No exterior, quando tive um periodo de trabalhar lavando pratos no
|
|
velho continente, se fazia muito esse tipo de coisa. Varios truques
|
|
diferentes, inclusive o de usar telefones que tinham cadeado para impedir
|
|
que o sujeito discasse o numero. Esse e' o mais simples de passar por cima:
|
|
voce faz uma "punhetagem" com o gancho do telefone. Na Franca, ouvi dizer,
|
|
isso era possivel de ser feito em telefone publico.
|
|
Eu ate' tentei. Descobri depois que os franceses mantem um servico de
|
|
escuta numa Kombi, so' para escutar um ruido de discar diferente como o som
|
|
de uma pessoa tentando usar esse truque. Para nao atrapalhar a conversa
|
|
dessa pessoa, o motor do veiculo de escuta e' bastante silencioso. O
|
|
sujeito comeca a conversar totalmente tranquilo. No caso especifico, quando
|
|
vi ja' haviam oito policiais em torno da cabine, comecando a me revistar e
|
|
detalhe interessante, eu estava com a mochila de um colega brasileiro e
|
|
o passaporte dele. Fiz a coisa mais inteligente que poderia ter feito:
|
|
comecei a falar em portugues. Meu amigo, que estava meio longe, sacou o
|
|
lance e conseguiu convencer os caras, num frances meio macarronico, que eu
|
|
estava tentando ligar para minha familia no Brasil. Escapei de prisao
|
|
seguida por deportacao sumaria.
|
|
Mesmo assim fiquei sabendo depois que se podia tentar outros truques,
|
|
e que varios telefones apresentavam "defeitos" no sistema de moedas,
|
|
permitindo ligacoes gratuitas. Nunca me especificaram se o defeito era
|
|
decorrente do bom uso ou do mau uso, mas podia-se ligar pro exterior e
|
|
falar ate' receber um cutucao e descobrir que ja' tinha uma fila de umas
|
|
quinze pessoas aguardando a vez. Podia-se combinar e receber uma ligacao em
|
|
tal hora, tal lugar, assim assado como se fosse o morador daquele lugar. E
|
|
tambem havia o truque infame de usar um cordaozinho na moeda, coisa muito
|
|
tentada aqui no Brasil e que ja' mandou muito orelhao para o conserto. O
|
|
uso de aparelho existia na epoca, mas so' se sabia disso quando havia um
|
|
artigo mencionando a prisao de algum estudante (normalmente com uma
|
|
multinha de 5000 libras ou coisa do genero). No filme "Tangos - Exilio de
|
|
Gardel" da' pra se ter uma ideia do drama que e', fazer esse tipo de coisa.
|
|
O uso fraudulento do telefone, nos EUA foi bem detalhado num artigo
|
|
anterior do BE e' perda de tempo mencionar a coisa toda aqui, de novo.
|
|
Atualmente, existe no Brasil um movimento de troca de telefones de ficha
|
|
por outro, de cartao magnetico, por um motivo simples: havia muita gente
|
|
quebrando telefone para vender as fichas. Outro caso importante e' que os
|
|
telefones azuis, especiais para ligacoes interurbanas, eram vulneraveis a
|
|
chamadas interurbanas gratis. Como? Nao sei. Mas e' fato que a telefonica
|
|
trocou todos. Nao fez isso com todos os comuns, mas trocou todos os azuis,
|
|
pelo menos em Sao Paulo. Existe a possibilidade de se fazer "boxes" com os
|
|
cartoes atuais. Na Argentina, eu fiquei sabendo da possibilidade de se usar
|
|
um laptop para emulacao de cartoes telefonicos. Mais ou menos como o menino
|
|
do filme "Exterminador do Futuro 2" fazia suas traquinagens, bem no comeco
|
|
da fita. Isso porque o sistema telefonico argentino foi melhorado um pouco,
|
|
gracas a privatizacao, mas a mescla do velho e do novo facilitou a possi-
|
|
bilidade de fraude. Pode ser lenda, esse lance apareceu depois da
|
|
conferencia de hackers em B.Aires.
|
|
E' tao dificil se fazer ligacoes interurbanas em determinadas horas do
|
|
dia, e pede tanta paciencia, que nao faz muita diferenca pagar ou nao
|
|
pagar. Ja' vi gente com uma pilha de fichas DDD na mao desesperada,
|
|
discando sem parar para gente que estava esperando do outro lado da linha e
|
|
nao obtendo nada a nao ser o sinal de ocupado. Quem ja' tentou mandar um
|
|
fax para qualquer lugar as quatro da tarde sabe do que estou falando. O
|
|
sistema de telefone celular e' outro, que nao merece a minima confianca.
|
|
Uma, porque se pode adaptar um velha TV UHF para ouvir a conversa. Outra
|
|
porque as linhas estao muito congestionadas e muitas vezes ja' escutei
|
|
depoimentos de gente falando que teve que enfrentar um congestionamento
|
|
para ir falar com fulano, porque o celular nao conseguia linha. Na
|
|
Argentina, ninguem faz negocios pelo telefone. E' frente a frente e e' por
|
|
isso que existem uns restaurantes fantasticos no centro da cidade. Ou pelo
|
|
menos, assim conta a lenda..
|
|
O que posso relatar de minha experiencia no ramo e' sempre consegui
|
|
tive facilidade de fazer ligacoes interurbanas. Existem varios truques para
|
|
isso, mesmo com as linhas congestionadas, e que dispensam a repeticao
|
|
mecanica de discagem quando o sinal de ocupado teima em aparecer. Mas sao
|
|
coisas sutis, e e' dificil de ensinar mesmo quando a pessoa tem a
|
|
oportunidade (hoje, bastante rara) de me ver fazendo. Alguns deles ja'
|
|
perderam a utilidade, uma vez que a ligacao nao se faz mais por
|
|
telefonista. Descobri que alguns telefones contem tambem defeitos de
|
|
fabricacao e contabilizam chamadas interurbanas como chamadas locais. Sao
|
|
dificeis de achar, e sao em numero cada vez menor, mas existem. Telefones
|
|
de cartao, bem entendido. A unica forma de aprender essas coisas e' a mesma
|
|
que vale pra computadores: fucando se chega la'.
|
|
Existem arquivos na rede detalhando como se faz traquinagens
|
|
telefonicos, ate' verdadeiros sitios ftp e html contendo informacao sobre
|
|
boxes, com todos os esquemas. So' que nao sei ate' que ponto isso e' atual.
|
|
Os laboratorios da extinta Ma Bell foram responsaveis por varios premios
|
|
Nobel e nao acredito que informacao desse genero ainda continue valendo.
|
|
Aqui no Brasil ainda menos, me disseram que era um um sistema telefonico
|
|
muito ruim para ser "fucado". Tem um manual de phreaking no ftp.eff.org
|
|
(assim como outras coisas) no subdiretorio pub/Publications/CuD/Papers
|
|
(papers? Misc ou misc? faz tanto tempo que nao checo, ate' o subdiretorio
|
|
pode ter sido alterado), um arquivo grande chamado phreakman.zip ou coisa
|
|
do genero. Aviso aos navegantes: e' informacao obsoleta, embora um ou outra
|
|
tatica ilustrada la' ainda possa ser util. Provavelmente quem fez curso
|
|
tecnico de telefonia sabe mais a esse respeito. Em Sao Paulo pelo menos
|
|
tinha ou tem ainda, um curso de segundo grau profissionalizante com enfase
|
|
em telefonia.
|
|
Nos EUA, existem varios truques. Como o sistema funciona em tons,
|
|
existe a possibilidade de se conseguir na rede (Deus sabe onde) arquivos
|
|
com esse tipo de som gravado. Em outras palavras, voce pega um arquivo
|
|
chamado toneloc.??? e roda num programa sonoro num PC com SoundBlaster,
|
|
grava o resultado em fita cassete ou um outro "gadget" que inventaram la' e
|
|
pronto: nao precisa mais gastar moedas para ligacoes locais. Mas ... pode
|
|
ter certeza de duas coisas, a de que voce esta' cometendo uma contravencao
|
|
pela qual pode ser punido e a de tem gente na linha tentando descobrir os
|
|
caras que fazem isso. Ah, sim. Existe tambem o roubo de senhas de cartoes
|
|
especiais, com os quais se pode pagar ligacoes interurbanas. A coisa
|
|
funciona de forma semelhante ao roubo de qualquer outro tipo de senha,
|
|
exceto de que num aeroporto de cidade grande, com certeza tem tipos olhando
|
|
o que voce esta' digitando, para fazer igualzinho.
|
|
No Japao, um dekace^ amigo meu foi preso por que dividia apartamento
|
|
com um cara que usava cartoes telefonicos adulterados para chamar a terra
|
|
natal. Parece que esse tipo de fraude e' facil de fazer, mas la', se e'
|
|
descoberto, mesmo que nao de em nada, pega mal. Tem patrao que despede o
|
|
empregado na mesma hora.
|
|
Usar o telefone para trote puro e simples, deixou de ser brincadeira.
|
|
Ja' se e' possivel comprar aparelhinhos importados que guardam o numero de
|
|
quem ligou. Claro que se pode fazer coisas como brincar com o numero de
|
|
telefone dos outros ou invadir servicos de voice-mail. Tudo isso porem um
|
|
dia perde a graca. E pode acabar prejudicando seriamente a vida de outras
|
|
pessoas. Daqui a algum tempo com certeza as pessoas vao se dar conta da
|
|
facilidade que e', fucar com telefone celular. Nao e' divulgado, mas ele e'
|
|
bastante vulneravel a escuta eletronica. Quem quiser saber mais sobre isso
|
|
pesquise a revista Wired (disponivel na rede internet por email no
|
|
info@wired.com ou no www.hotwired.com). Num dos muitos artigos bons dessa
|
|
revista existe um sobre pirataria de celular, usando um OKI-900. Pelo que
|
|
consegui descobrir, esse modelo permite varios tipos de programacao,
|
|
existem ate' kits com os quais voce controla o telefone a partir de um
|
|
laptop. Pelo artigo, controlar e' dizer pouco. O sujeito que colaborou na
|
|
reportagem passou 2 anos explorando TUDO, todas as possibilidades da
|
|
interacao OKI-900/LapTop. Desde "clonar" linhas inoperantes, ate' saber
|
|
de onde a pessoa esta' ligando, ouvir conversas alheias .. atualmente
|
|
existem kits com bibliotecas para compilador C, e exemplos, com os quais
|
|
pode-se fazer algumas besteiras, mesmo sendo novato na linguagem ..
|
|
Escutar conversa de celular e' coisa facil. O principe Charles com
|
|
certeza vai concordar com a afirmacao. Nos EUA existem aparelhos, chamados
|
|
de "Scanner", que custam mais ou menos 800 dolares (em vias de serem
|
|
proibidos), mas o proprio telefone celular pode ser alterado com pouco
|
|
esforco para esse tipo de coisa. Ou uma TV UHF (li um arquivo sobre isso,
|
|
mas nao dava muitos detalhes, apenas falava sobre uma sintonia fina). Para
|
|
quem se sente ameacado (com razao) por esse problema de falta de
|
|
privacidade (existe o caso de uma mulher, aqui no Brasil cuja conversa
|
|
"picante" com o noivo foi parar no radio), pode aguardar o programinha que
|
|
o Zimmerman, criador do PGP, esta' fazendo para "embaralhar" conversa
|
|
telefonica. Usando SoundBlaster e modem, claro. Existe uma versao para
|
|
Macintosh pronta, ia ser distribuida, ultima noticia na rede. Para fazer
|
|
isso atualmente existe um programinha chamado "Nautilus". Ainda nao
|
|
experimentei, por falta de material e tempo.
|
|
Telefonia e' um campo muito vasto. Phreaking engloba muito, mas muita
|
|
coisa, e nao falei (sera' que devo?) de PABX nem de sacanagens com FAX,
|
|
ainda. Tem uma piada, saiu na Playboy americana, que e' infame: um
|
|
executivo aponta para um morenaco com cara de zangada e fala pro colega:
|
|
"nao so' pediu as contas, mas sentou na xerox e mandou um fax do voce-sabe
|
|
para todas as nossas subsidiarias..". Um papo que rola nos EUA e' que faxes
|
|
tambem podem ser interceptados, embora o equipamento para isso seja bem
|
|
carinho, em torno de 2000 dolares. Usa-se um tipo de gravador ainda nao
|
|
muito comum no Brasil e joga o conteudo da fita num fax-modem. E' meio
|
|
dificil de dar certo, porque dois fax-modens fazem uma especie de bate-
|
|
papo, para definir coisas como o protocolo a ser usado e velocidade de
|
|
envio dos dados.
|
|
Pagers tambem sao passiveis de serem clonados e interceptados, via
|
|
computador. Houve uma demonstracao no congresso Acess All Areas sobre o
|
|
assunto. Por conta da lei inglesa sobre Hacking, preferiu-se nao dar muitos
|
|
detalhes. Coincidencia ou nao, houve ameaca de bomba, durante a palestra, e
|
|
o predio teve de ser evacuado. Tudo o que eu sei sobre o assunto de escuta
|
|
telefonica, e' que ajudou o governo peruano (com apoio tecnologico dos EUA)
|
|
a prender o lider do grupo terrorista "Sendero Luminoso".
|
|
Chega de paranoia, porem. Com as devidas excecoes, todas as
|
|
informacoes acima sao de segunda mao ou de ouvir dizer. Phreaking e' o tipo
|
|
de coisa que o Hacker (ou fucador) tem que ter uma experiencia se quiser
|
|
poupar despesas telefonicas. Nos EUA, esta' muito dificil de se fraudar a
|
|
telefonica a partir de casa, melhor dizer perigoso, porque o pessoal esta'
|
|
vigiando e se suspeitam, vigiam e monitoram o lugar de onde as ligacoes
|
|
estao sendo feitas, esperando que o elemento faca algo que realmente valha
|
|
uma condenacao. No dia em que o cara faz algo "ruim" e' que comecam a
|
|
preparar uma "blitz". Quem fazia isso de casa, depois do "Hacker Crackdown"
|
|
comecou a fazer de telefones publicos, ou entao tomando precaucoes para nao
|
|
deixar rastros. Ouvi falar de que algumas "boxes" (boxing e' o verbo que
|
|
caracteriza ligacoes fraudulentas) ja' incorporam apetrechos de auto-
|
|
destruicao, para dificultar a condenacao em caso de "flagrante delito".
|
|
La' nos EUA isso costumava ser um passatempo de universitario, parece
|
|
que ate' o Steven Jobs ja' fez esse tipo de coisa. Os estudantes chamavam a
|
|
embaixada americana, em Moscow, so' para perguntar de onde estava falando e
|
|
outras coisa do genero. O grande idolo dos "Phreakers" e' o Capitao Crunch,
|
|
codinome tirado de uma caixa de cereais. Cara famoso. Aqui no Brasil,uma ou
|
|
duas pessoas ja' alegaram fazer "boxing" mas nunca assisti a nenhuma
|
|
demonstracao para saber se e' possivel. Quem fala nao sabe e quem sabe nao
|
|
fala. Ou nao se reune para comentar o que descobre..
|
|
|
|
ALGUNS TIPOS DE "BOXES" (Vale lembrar que e' contravencao):
|
|
|
|
Acrylic Steal Three-Way-Calling, Call Waiting and programmable
|
|
Call Forwarding on old 4-wire phone systems
|
|
Aqua Drain the voltage of the FBI lock-in-trace/trap-trace
|
|
Beige Lineman's hand set
|
|
Black Allows the calling party to not be billed for the call
|
|
placed
|
|
Blast Phone microphone amplifier
|
|
Blotto Supposedly shorts every fone out in the immediate area
|
|
Blue Emulate a true operator by seizing a trunk with a 2600hz
|
|
tone
|
|
Brown Create a party line from 2 phone lines
|
|
Bud Tap into your neighbors phone line
|
|
Chartreuse Use the electricity from your phone line
|
|
Cheese Connect two phones to create a diverter
|
|
Chrome Manipulate Traffic Signals by Remote Control
|
|
Clear A telephone pickup coil and a small amp used to make free
|
|
calls on Fortress Phones
|
|
Color Line activated telephone recorder
|
|
Copper Cause crosstalk interference on an extender
|
|
Crimson Hold button
|
|
Dark Re-route outgoing or incoming calls to another phone
|
|
Dayglo Connect to your neighbors phone line
|
|
Divertor Re-route outgoing or incoming calls to another phone
|
|
DLOC Create a party line from 2 phone lines
|
|
Gold Dialout router
|
|
Green Emulate the Coin Collect, Coin Return, and Ringback tones
|
|
Infinity Remotely activated phone tap
|
|
Jack Touch-Tone key pad
|
|
Light In-use light
|
|
Lunch AM transmitter
|
|
Magenta Connect a remote phone line to another remote phone line
|
|
Mauve Phone tap without cutting into a line
|
|
Neon External microphone
|
|
Noise Create line noise
|
|
Olive External ringer
|
|
Party Create a party line from 2 phone lines
|
|
Pearl Tone generator
|
|
Pink Create a party line from 2 phone lines
|
|
Purple Telephone hold button
|
|
Rainbow Kill a trace by putting 120v into the phone line (joke)
|
|
Razz Tap into your neighbors phone
|
|
Red Make free phone calls from pay phones by generating
|
|
quarter tones
|
|
Rock Add music to your phone line
|
|
Scarlet Cause a neighbors phone line to have poor reception
|
|
Silver Create the DTMF tones for A, B, C and D
|
|
Static Keep the voltage on a phone line high
|
|
Switch Add hold, indicator lights, conferencing, etc..
|
|
Tan Line activated telephone recorder
|
|
Tron Reverse the phase of power to your house, causing your
|
|
electric meter to run slower
|
|
TV Cable "See" sound waves on your TV
|
|
Urine Create a capacitative disturbance between the ring and
|
|
tip wires in another's telephone headset
|
|
Violet Keep a payphone from hanging up
|
|
White Portable DTMF keypad
|
|
Yellow Add an extension phone
|
|
|
|
Pode-se pesquisar mais sobre o assunto nestes enderecos:
|
|
|
|
ftp.netcom.com /pub/br/bradleym
|
|
ftp.netcom.com /pub/va/vandal
|
|
ftp.winternet.com /users/nitehwk
|
|
|
|
CODIGOS ESPECIAIS (Para quem quiser explorar legalmente o telefone):
|
|
|
|
101 - Auxilio da telefonista em ligacoes interurbanas para
|
|
localidades que nao tem acesso a DDD. Gratuito
|
|
102 - Informa numeros de telefones de assinantes que nao
|
|
constam da Lista Telefonica. 24 horas. Gratuito
|
|
103 - Telefone de consertos. Digite 013 + 3 primeiros digitos
|
|
do telefone. 24 hrs. Gratuito.
|
|
104 - Telefone de servicos. Troca de aparelho, instalacao de
|
|
extensoes externas, sol. mudanca de endereco, informacoes. 9 as
|
|
5hrs. Gratuito.
|
|
107 - Auxilio da telefonista em ligacoes feitas a partir de
|
|
telefones publicos. 24 hrs. Gratuito.
|
|
108 - Informa o valor p/ minuto de todas chamadas nacionais.
|
|
24 hrs. Gratuito
|
|
121 - Informa numeros de telefones de outras cidades. Digite
|
|
o codigo DDD da cidade + o numero 121. 24hrs. Gratuito.
|
|
130 - Hora certa. 24 hrs.
|
|
132 - O telefone do tempo. Previsao, temperatura e situacao
|
|
nas principais estradas do Estado. 24 hrs
|
|
133 - Informa itnerarios das linhas de onibus, metro e
|
|
ferrovias municipais. 9 as 5. Gratuito.
|
|
134 - Telefone despertador. 24 hrs. O servico e' cobrado na
|
|
conta telefonica.
|
|
135 - Telegrama fonado nacional. 6 as 23 hrs. Cobrado na
|
|
conta telefonica.
|
|
136 - Informa farmacias, postos de saudes da prefeitura,
|
|
hospitais e pronto-socorros estaduais. 24 hrs.
|
|
146 - Telefone do Ministerio da Fazenda. 9 as 5hrs
|
|
148 - Videotexto
|
|
159 - Achados e perdidos
|
|
190 - Policia
|
|
191 - Inamps
|
|
192 - Pronto-socorro
|
|
193 - Bombeiros
|
|
000111 - Ligacoes Internacionais via telefonista. 24 hrs.
|
|
000222 - Telegrama fonado internacional. 24 hrs.
|
|
000333 - Informacoes sobre DDI. 24 hrs. Gratuito.
|
|
(Atencao - Nao sei se os telefones abaixo funcionam)
|
|
200-3311 - Disque piada
|
|
200-1744 - Disque diversoes e restaurantes
|
|
200-1234 - Estoria infantil
|
|
200-1066 - Disque paz
|
|
200-1313 - Disque informatica
|
|
200-1010 - Disque varig
|
|
200-1986 - Disque surf
|
|
200-1041 - Disque cine
|
|
|
|
Obs: esses numeros foram tirados de um manual da Telesp para assinantes, do
|
|
ano de 93. Nao experimentei nenhum deles.
|
|
|
|
|
|
COMO AGIR COM A POLICIA
|
|
(se e' que conselho ajuda)
|
|
=======================
|
|
|
|
E um artigo q visa qualquer 1, q a qualquer lugar, a qualq hora, que
|
|
possa vir a ser confrontado com um questionamento policial. Seguramente nao
|
|
e' o bastante para uma pessoa que tenha interesse em cometer atos contra a
|
|
lei. Quem le jornais ou livros, como "Rota 66", ou simplesmente tem costume
|
|
de sair a noite em determinadas vizinhancas, sabe que o ideal e' ter o
|
|
minimo de contato possivel com a policia. Nao que se possa generalizar as
|
|
pessoas que trabalham para a lei, mas creio ter ouvido na TV um politico
|
|
mencionar que "um policial brasileiro trabalhando na Alemanha estaria preso
|
|
em meia hora, mas um policial alemao trabalhando no Rio de Janeiro estaria
|
|
boiando na Baia da Guanabara em cinco minutos". Qualquer coisa assim. Mesmo
|
|
que haja uma grande maioria de policiais trabalhando com baixos salarios,
|
|
pouco treinamento e baixo incentivo sejam gente fina, ainda assim varios
|
|
sao expulsos da corporacao, por diferentes motivos, incluindo abuso de
|
|
autoridade.
|
|
Uma boa forma de evitar encontros com a lei e' vestir de forma
|
|
conservadora, nao sair as ruas a noite, evitar zonas mal-frequentadas,
|
|
concertos de rock, bares e outras aglomeracoes. Melhor ficar em casa
|
|
fucando com o micro ou assistindo TV. Ok, se voce nao esta' afim disso, ai'
|
|
vao algumas dicas:
|
|
|
|
"POLICIA! DOCUMENTOS!"
|
|
|
|
Ficar nervoso nao adianta. Ficar com medo pode ser pior, eles podem achar
|
|
que voce tem culpa no cartorio. Sobra so' a possibilidade de agir como um
|
|
cidadao cumpridor da lei e colaborar, se houver tempo. E' bom lembrar que
|
|
acidentes acontecem e algumas pistolas disparam a toa. Ser educado so', as
|
|
vezes nao funciona, mas bancar o papel de curioso ou leitor de "Noticias
|
|
Populares", em suma, mostrar interesse no que esta' acontecendo e' um
|
|
jeito de mostrar inocencia.
|
|
|
|
QUESTIONAMENTO NA RUA
|
|
|
|
De acordo com a legislacao brasileira, a pessoa e' culpada, ate' provar a
|
|
inocencia. Algo bom de se lembrar. Por essa razao e algumas outras, nao
|
|
vale a pena criar muito caso, quando parado na rua para revista ou coisa do
|
|
genero. Vale o que esta' escrito acima, sobre cooperar. Nenhuma novidade
|
|
ate' ai. Andar com os documentos, sempre. Embora a Constituicao tenha
|
|
deixado claro no artigo 5 (colocado abaixo), sobre direito de ir e vir, e'
|
|
melhor responder as perguntas feitas. Se fizerem muitas perguntas, comece a
|
|
perguntar o que esta' acontecendo e pare de colaborar um pouco. Nao que
|
|
isso melhore a situacao, mas e' uma forma de alertar para o fato de que
|
|
voce sabe dos seus direitos. Mas lembre sempre: seja diplomatico.
|
|
Se houver uma revista ou apalpacao, a praxe e' que mulheres sejam
|
|
revistadas por policia feminina. Tudo isso, obvio, depende da situacao. Se
|
|
tem uma arma apontada para sua cabeca, de noite, numa rua escura...
|
|
|
|
INDO PRA DELEGACIA
|
|
|
|
|
|
"Qualquer restricao ou privacao da liberdade sem fundamento legal pode
|
|
motivar um processo de abuso de autoridade contra qualquer autoridade
|
|
policial"(Folha de Sao Paulo, 27/10/94)
|
|
|
|
Na Teoria, e' assim. Na pratica, pode acontecer que o policial ira' pedir
|
|
para acompanhar ate' a Delegacia. Ou falar "Entra no Camburao". Ou, em
|
|
alguns casos, usar cacetete e te empurrar pra la', na porrada. Legalmente,
|
|
voce nao precisa ir, a menos que esteja preso. Mesmo um convite para
|
|
testemunhar alguma coisa pode ser adiado para mais tarde, desde que
|
|
se forneca o numero do CIC, RG, nome e endereco, anotar qual o
|
|
departamento policial onde sera' registrada a ocorrencia e passar la'
|
|
posteriormente.
|
|
Comentando essa frase, e mensagem sobre o termo "restricao ou
|
|
privacao da liberdade". O policial pode te "convidar" a ir para a
|
|
delegacia, mas nao pode te forcar a isso. Se voce for porque ficou com medo
|
|
de dizer nao, tudo bem. O ideal e' esclarecer que esta' com pressa de ir a
|
|
algum lugar, talvez encontrar alguem ou conversar e esclarecer
|
|
antecipadamente o porque e o que exatamente esta' acontecendo, se e' juri-
|
|
dicamente necessario que seja naquela hora ou mais tarde. A partir do
|
|
momento em que o policial entende que esta' lidando com alguem que sabe
|
|
alguma coisa, existe alguma chance de que mude a abordagem. Presumindo que
|
|
voce nao deva nada no cartorio, nem esteja com nada incriminador no corpo.
|
|
E' de se esperar o uso de pressao psicologica. Se puder controlar o medo,
|
|
chame alguem para ir junto, servir de testemunha ou deixe avisado com
|
|
parente ou amigo que possa ir te encontrar la'. E insistir, com jeito, em
|
|
saber a razao do convite.
|
|
A partir do momento em que voce esta' no carro de policia, o melhor a
|
|
fazer e' ficar de bico calado. Ajuda a controlar os nervos. "Quem muito
|
|
fala, muito erra", diz o ditado. Se apontarem para algum objeto seu, de uso
|
|
pessoal, e perguntarem se e' para defesa pessoal, lembre-se de que tudo o
|
|
que pode ser usado para a defesa pode tambem ser usado para ataque.
|
|
|
|
NA DELEGACIA:
|
|
|
|
Ai depende. Pode ser que ai' e' que acontecera' a "verdadeira" revista de
|
|
suas roupas e pertences, em busca de evidencia incriminatoria. Ou nao,
|
|
apenas um interrrogatorio. De qualquer forma, quando forem examinar suas
|
|
coisas, tipo bolsa ou sacola, faca questao de estar perto e veja a busca
|
|
sendo feita. Mantendo a calma e olhando para que nada "estranho" se
|
|
materialize. O ideal e' estar com mais alguem, amigo seu, para servir de
|
|
testemunha contra qualquer ilegalidade ou apoio moral. E' dificil manter a
|
|
calma, nessas ocasioes.
|
|
Interrogatorio: Pode ser feito de maneira informal, como uma conversa. Mas
|
|
o que for dito podera' te botar ou nao numa fria. Pode ser mais facil
|
|
continuar mantendo o bico calado a nao ser para pedir informacoes do que
|
|
depois controlar o medo de nao responder as perguntas. Quando inocente e
|
|
podendo explicar de forma simples todo o problema, faca isso. Evita
|
|
trabalho. Mas pode ter certeza: e' muito facil para eles distorcerem
|
|
qualquer coisa na hora de anotar. Quanto mais voce falar, mais eles vao
|
|
perguntar. E o que e' pior, podem comecar tudo isso como um conversa
|
|
inocente, falando algo como: "fulano foi ali, e' preciso aguardar um pouco,
|
|
que time voce torce"?
|
|
Um policial, nessas circunstancias, pode te ameacar com varias coisas
|
|
que nao tem poder nem autoridade para fazer. Pode bancar o seu amigo, falar
|
|
que esta' te fazendo um favor, propor um acordo, insistir em colocar voce
|
|
"tocando piano". Fica muito dificil bancar o valente para recusar, mas
|
|
podendo, havendo condicoes, pode-se comecar a partir dai, o pedido para ter
|
|
seu advogado presente. Tudo depende de qual e' a dos policiais presentes.
|
|
Querendo, tem muitas formas na legislacao de colocar alguem vendo o sol
|
|
quadrado. Alivia, ter algum amigo ou parente importante pra chamar, estar
|
|
com carteira de trabalho e ser realmente inocente. Mas ignorancia nao e'
|
|
desculpa. Mais uma vez, simplifique ao maximo qualquer estoria que tiver e
|
|
se forem duas pessoas sendo interrrogadas, e' bom as estorias coincidirem.
|
|
O que puderem arrancar de voce pode ser o bastante p. convencer alguem de
|
|
que existe motivo para uma prisao preventiva (que pode se extender por 30
|
|
dias, renovavel para um prazo maximo de 81 dias de detencao). Dedurar
|
|
alguem pode sugerir cumplicidade. Voce sabe daquilo porque esta' envolvido.
|
|
Por outro lado a prisao se ilegal, vale o pedido de Habeas-Corpus, qualquer
|
|
pessoa, com um minimo de conhecimento legal pode fazer, sem curso superior.
|
|
|
|
TORTURA:
|
|
|
|
Pode acontecer. Quem leu a VEJA de 28/10/95 ou qualquer jornal, tipo
|
|
Folha ou Estado de Sao Paulo de terca-feira da semana anterior,
|
|
provavelmente foi brindado com uma historia que faz tudo o que e' dito
|
|
nesse artigo um trabalho de ficcao. Por isso os "se possivel", "pode ser
|
|
que", "se der jeito", "tenta isso", etc..
|
|
Tudo bem, esta' na constituicao:
|
|
|
|
"A lei considerara' crimes inafiancaveis e insuscetiveis de graca
|
|
ou anistia a pratica da tortura, o trafico ilicito e entorpecentes e
|
|
drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por
|
|
eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evita-
|
|
los, se omitirem" (Artigo V, paragrafo XVLIII).
|
|
|
|
Mas se voce esta' numa delegacia, sem testemunhas, sem advogado, sem
|
|
dinheiro, sem documentos, ou ainda, nem entrou numa, esta' sendo torturado
|
|
dentro de casa, isso vale algo? So' se voce sair vivo para contar a
|
|
historia.
|
|
|
|
Pelo artigo da revista, tem-se a imprensa de que a tortura e' usada para
|
|
fundamentar alguma denuncia ou para substituir trabalho de investigacao.
|
|
Igualmente, pessoas com menos chance de recorrer a justica teriam maior
|
|
chance de serem colocadas no pau-arara e/ou sofrer maus tratos. Num pais
|
|
onde tropa de choque, completa, com caes e gas lacrimogenio, sao lancados
|
|
para reprimir um protesto feito por professores e professoras pedindo
|
|
maiores salarios .. tudo e' possivel. Num pais em que existem massacres.. E
|
|
no livro GERACAO ABANDONADA, um dos personagens, envolvido em trafico de
|
|
drogas, nao foi torturado pela policia. Simplesmente levaram-no numa sala
|
|
para assistir uma sessao de tortura. O resultado foi o mesmo.
|
|
Presumindo que a tortura existe em maior ou menor grau no Brasil, apesar de
|
|
ser crime hediondo, bancar o valente pode nao valer a pena. As sequelas
|
|
ficam, mesmo que o corpo se recupere integralmente da surra. Quem acha que
|
|
no exterior a coisa e' melhor, nao fique tao certo. Talvez menos violenta,
|
|
ja' que a Legislacao Inglesa exige exame de corpo de delito ate' 48 horas
|
|
depois da prisao (me falaram que os policiais ingleses passam por cima
|
|
disso, usando varios meios, e' possivel avaliar isso assistindo "Em nome do
|
|
pai", a disposicao nas videolocadoras). Existe uma praxe no Brasil de que
|
|
quando alguem vai preso tambem passe por exame de corpo delito na entrada
|
|
e na saida, mas na pratica, o IML esta' sempre superlotado e tal nao
|
|
acontece, a nao ser que o sujeito tenha grana.
|
|
Quem tiver curiosidade, pode ler "Arquipelago Gulag" (Soljenitsen) e
|
|
tambem o filme "Pra frente, Brasil" (tambem em locadoras). Existem varios
|
|
tipos de tortura, incluindo a psicologica, que nao deixa marcas visiveis.
|
|
Um consolo: E' possivel conseguir a absolvicao de um crime, se ficar
|
|
comprovada a confissao obtida sob tortura. Nao basta a pessoa confessar que
|
|
mata criancinha toda noite para ir preso. O grande problema e' conseguir a
|
|
possibilidade de aguardar o processo em liberdade, coisa que teoricamente
|
|
depende do Juiz e do promotor, mas na pratica..
|
|
|
|
PRISAO:
|
|
|
|
- Ninguem pode ser preso sem ordem judicial
|
|
- Qualquer pessoa que estiver cometendo crime (flagrante) pode ser presa
|
|
- Nao existe prisao por averiguacao ou detencao por falta de documento
|
|
- O policial que "detem para averiguacao", em tese, comete o crime de abuso
|
|
da autoridade. (idem acima)
|
|
|
|
De acordo com a Constituicao, a pessoa nao pode ser processada por algo que
|
|
nao seja crime. E mais.
|
|
|
|
"Se a policia invade a casa de alguem, fora dos casos legais,
|
|
pratica abuso da autoridade. Se nao segue as regras a respeito da
|
|
feitura do inquerito policial (prendendo ou mantendo preso alguem,
|
|
que, por lei, tem o direito de acompanhar o processo em liberdade)
|
|
pratica ilegalidade. Se processa alguem pela pratica de algo que
|
|
lhe era permitido na epoca, tambem causa um constrangimento
|
|
indevido ao reu. Se, enfim, nao observa as regras juridicas (as
|
|
leis), e restringe ou ameaca restringir a liberdade de alguem,
|
|
comete ilegalidade, pratica ato abusivo. Contra esse abuso e' que
|
|
o interessado ou alguem por ele deve insurgir-se, requerendo ao
|
|
juiz a concessao de habeas-corpus para a recuperacao da liberdade
|
|
ou para nao correr o risco de perde-la".
|
|
(O que e' habeas-corpus - Adauto Suannes - editora brasiliense)
|
|
|
|
Alias esse livrinho vale a pena: tudo bem que o texto acima e' teoria e que
|
|
com uma desculpa ou outra, voce esta' la', sob reclusao, detencao,
|
|
custodia, prisao simples, prisao preventiva, prisao cautelar, prisao
|
|
provisoria, ou simplesmente nao pode ir embora. Pra comecar, o delegado de
|
|
policia tem que entregar a voce uma "nota de culpa". Esse documento deve
|
|
relatar a lei que autoriza sua prisao. Normalmente o juiz se encarrega
|
|
de mudar a sentenca para qualquer coisa como "prestacao de servicos a
|
|
comunidade", a nao ser que algo serio como matar alguem e/ou causar danos a
|
|
ordem publica tenha acontecido. Mas atencao para quando a prisao e' legal:
|
|
Se houve um processo na qual o individuo foi condenado, tudo bem.
|
|
(Qualquer irregularidade, porem, invalida o processo e justifica o habeas-
|
|
corpus) Havendo processo e um mandado de prisao, ai' sera' um ato legal. No
|
|
caso de ser considerada a prisao do suspeito, independente de sentenca
|
|
condenatoria, e' necessario que o delegado de policia ou promotor
|
|
demonstrem os motivos da necessidade dessa prisao e nao vale "eu-acho", nem
|
|
que haja um suspeito ou indiciado. Sao necessarias razoes especificas, como
|
|
para assegurar o andamento do processo, garantir a ordem publica, etc..
|
|
isso sendo demonstrado ao juiz e ele, com uma decisao fundamentada,
|
|
que determine a prisao do suspeito. Ai', temos novamente o mandado de
|
|
prisao. Coisa excepcional, de acordo com o livreto de Adauto Suannes. O
|
|
normal e' o reu acompanhar o julgamento em liberdade. O ultimo caso e' o do
|
|
flagrante delito, em que "qualquer do povo podera' e as autoridades deverao
|
|
prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito". O caso
|
|
mencionado no inicio do artigo. Ai' e' necessario que nao haja duvidas
|
|
sobre a autoria, o autor seja levado a autoridade policial por alguem, la'
|
|
sendo lavrado um auto de prisao em flagrante (formalizacao da prisao), e
|
|
"ca va sans dire", comunicacao da prisao ao juiz competente (a falta disso
|
|
torna a prisao ilegal).
|
|
Se o promotor nao demonstrar que ha'necessidade de manter o detido
|
|
preso, mesmo o processo criminal estando totalmente regular, "tudo
|
|
preto no branco e todos os pingos nos iis", o juiz chama o detido ao
|
|
forum e concede a liberdade provisoria, partindo do principio que o
|
|
sujeito va' colaborar com a justica e nao se furtar ao processo.
|
|
|
|
|
|
Podendo, anote qualquer coisa que possa ser util, como horario da
|
|
ocorrencia, nome dos policiais, quaisquer numeros que possam servir para
|
|
identificacao, como placas, identificacao policial, etc. Se alguma coisa
|
|
sua for tomada, pergunte porque e peca recibo (se tiver coragem). As vezes
|
|
acontecem apreensoes ilegais e o objeto pode ser devolvido depois (e' bom
|
|
ter a nota fiscal para comprovar). O famoso "flagrante" so' existe no
|
|
momento em que o crime e' cometido. Existe muita fala que o dito so' deixa
|
|
de existir 48 horas depois, mas uma promotora gaucha me garantiu o
|
|
contrario. Entre varias boas razoes para se evitar conversar com policiais
|
|
alem do minimo necessario,uma muito boa e' que isso minimiza o famoso
|
|
"desacato a autoridade". Nao que o policial seja habituado a usar palavroes
|
|
e/ou linguajar abusivo, quando em exercio de sua profissao. Presumindo que
|
|
aconteca, seja diplomatico e pense bem antes de falar. E' bom saber que
|
|
existe um esforco do sistema juridico como um todo em coibir tais excessos
|
|
de maus-elementos da corporacao. Pena que talvez nao adiante muito, para as
|
|
vitimas desse abuso.
|
|
|
|
REVISTA EM CASA
|
|
|
|
- E' preciso mandado judicial para a revista
|
|
- A revista so' pode acontecer entre as 6 e 8 hs
|
|
- A policia pode revistar uma casa sem ordem judicial so' quando um crime
|
|
esta' acontecendo dentro da casa
|
|
- A residencia pode ser invadida para se prestar socorro, em caso de
|
|
desastres ou com o consentimento do morador.
|
|
|
|
|
|
CONSTITUICAO - ARTIGO QUINTO
|
|
|
|
Artigo 5o - Todos sao iguais perante a lei, sem distincao de qualquer
|
|
natureza garantindo-se aos brasileiros e estrangeiros residentes
|
|
vno Pais a inviolabilidade do direito a vida, aa liberdade, aa
|
|
seguranca e aa propriedade.
|
|
|
|
Alguns itens relevantes:
|
|
|
|
I- Homens e mulheres sao iguais em direitos e obrigacoes, nos
|
|
termos desta Constituicao;
|
|
II- Ninguem sera' obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa
|
|
senao em virtude da lei;
|
|
III- Ninguem sera' submetido a tortura ou a tratamento desumano ou
|
|
degradante;
|
|
VIII- Ninguem sera' privado de direitos por motivos de crenca
|
|
religiosa ou de conviccao filosofica ou politica, salvo se invocar
|
|
para eximir-se de obrigacao legal a todos imposta e recusar-se a
|
|
cumprir prestacao alternativa, fixada em lei;
|
|
IX- E' livre a expressao da atividade intelectual, artistica,
|
|
cientifica e de comunicacao, independente de censura ou licenca;
|
|
X- Sao inviolaveis a intimidade, a vida privada, a honra e a
|
|
imagem das pessoas, assegurado o direito a indenizacao pelo dano
|
|
material ou moral decorrente de sua violacao;
|
|
XI- A casa e' o asilo inviolavel do individuo, ninguem nela
|
|
podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em flagrante
|
|
delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia,
|
|
por determinacao judicial;
|
|
XII- E' inviolavel o sigilo da correspondencia e das demais
|
|
comunicacoes telegraficas, de dados e das comunicacoes
|
|
telefonicas, salvo, no ultimo caso, por ordem judicial, nas
|
|
hipoteses e na forma em que a lei estabelecer para fins de
|
|
investigacao criminal ou instrucao processual penal;
|
|
XIV- E' assegurado a todos o acesso a informacao e resguardado o
|
|
sigilo da fonte, quando necessario ao exercicio profissional.
|
|
XV- E' livre a locomocao em territorio nacional em tempo de paz,
|
|
podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar,
|
|
permanecer ou dele sair com seus bens;
|
|
XVI- Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais
|
|
abertos ao publico, independente de autorizacao, desde que nao
|
|
frustem outra reuniao anteriormente convocada para o mesmo local,
|
|
sendo apenas exigido previo aviso a autoridade competente.
|
|
XXXVII- Nao havera' juizo ou tribunal de excecao;
|
|
XXXIX- Nao ha crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem
|
|
previa cominacao legal.
|
|
XL- A lei penal nao retroagira', salvo para beneficiar o reu.
|
|
LIII- Ninguem sera' processado nem setenciado senao pela
|
|
autoridade competente.
|
|
LIV- Ninguem sera' privado da liberdade ou de seus bens sem o
|
|
devido processo legal;
|
|
LV- Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos
|
|
acusados em geral sao assegurados o contraditorio e a ampla
|
|
defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
|
|
LVI- Sao inadmissiveis, no processo, as provas obtidas por meios
|
|
ilicitos;
|
|
LVII- Ninguem sera' considerado culpado ate' o transito em julgado
|
|
de sentenca penal condenatoria.
|
|
LVIII- O civilmente identificado nao sera' submetido a
|
|
identificacao criminal, salvo as hipoteses previstas em lei.
|
|
LXI- Ninguem sera' preso senao em flagrante delito ou por ordem
|
|
escrita e fundamentada de autoridade competente, salvo em casos de
|
|
transgressao militar ou crime propriamente militar, definidos em
|
|
lei;
|
|
LXIII- O preso sera' informado de seus direitos, entre os quais o
|
|
de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistencia da
|
|
familia e de advogado;
|
|
LXIV- O preso tem direito a identificacao dos responsaveis por sua
|
|
prisao ou por seu interrogatorio policial;
|
|
LXV- A prisao ilegal sera' imediatamente relaxada pela autoridade
|
|
judiciaria;
|
|
LXVI- Ninguem sera' levado a prisao e nela mantido, quando a lei
|
|
admitir liberdade provisoria, com ou sem fianca;
|
|
LXVIII- Conceder-se-a habeas corpus sempre que alguem sofrer ou se
|
|
achar ameacado de sofrer violencia ou coacao em sua liberdade de
|
|
locomocao, por ilegalidade ou abuso de poder;
|
|
LXXIV- O Estado prestara' assistencia juridica integral e
|
|
gratuita ao que comprovarem insuficiencia de recursos;
|
|
LXXVII- Sao gratuitas as acoes de habeas corpus e habeas data, e
|
|
na forma da lei os atos necessarios ao exercicio da cidadania.
|
|
|
|
|
|
SUA FAMILIA, DEPOIS DE UMA DESSAS:
|
|
|
|
- Alguma coisa voce fez, para ir no camburao.
|
|
- Que especie de gente e' aquela com quem voce anda?
|
|
- Que que eu fiz para merecer isso?
|
|
- Voce faz as coisas e eu e' que tenho que aguentar..
|
|
- De hoje em diante voce fica em casa a noite.
|
|
- etc..
|
|
|
|
Claro, isso varia de familia pra familia. Conheco a familia de dois caras
|
|
que passaram pela desagradavel experiencia de "quase" serem presos ou como
|
|
diria, pisaram numa DP por qualquer razao. Uma, descobriu que o filho tinh
|
|
outra personalidade (em casa fazia propaganda anti-fumo, na rua, so' fuma-
|
|
va charuto, nem sempre de tabaco). A outra, apesar de saber que o filho e'
|
|
quem tinha razao, abafou o caso. A irma do cara, foi mais longe. Deu razao
|
|
a outra parte. Nao aconselho ninguem a esperar compreensao dos pais antes
|
|
da coisa esfriar.
|
|
|
|
|
|
ALGUMAS CONCLUSOES:
|
|
|
|
Volta e meia, escuto gente defendendo a volta da ditadura
|
|
militar, pensando em como era bom aquele tempo. Havia a grande ilusao, por
|
|
conta da censura, que havia nos meios de comunicacao. O sujeito era
|
|
preso, sem processo criminal, talvez por que deu carona ou pegou carona com
|
|
um "terrorista" e era torturado ad-eternum, ate' contar onde e' que fica o
|
|
aparelho. Se tivesse sorte, depois de apanhar era liberado, sem nem um
|
|
pedido de desculpas ou um papel timbrado documentando a coisa. So' para se
|
|
ter uma ideia, se a pessoa da' um tempo de, digamos, seis semanas no
|
|
casamento, o outro conjuge pode requerer o divorcio alegando "abandono do
|
|
lar" ou coisa que o valha. Imagina aquele empregao na Bolsa de Valores..
|
|
ja' era. Demissao por justa-causa, abandono de emprego. Na Argentina,
|
|
especula-se que quando a repressao descobriu uma lista de empresas que
|
|
eram extorquidas pela guerrilha (a empresa pagava para nao ver seu
|
|
funcionario sequestrado), passou tambem o mesmo tipo de golpe, para
|
|
financiar a chamada "guerra suja", no tempo do regime militar. Mais alguma
|
|
duvida sobre o valor que tem aquele volume de papel, vulgo Constituicao ler
|
|
arquivos do PASQUIM, e com certeza pode-se colecionar historias e historias
|
|
sobre ilegalidades cometidas nesse periodo negro. Pode nao funcionar muito
|
|
na pratica. Mas e' uma arma, e representa um limite que se nem sempre
|
|
contem, pode ser usado para demarcar tudo aquilo a que temos direito. Resta
|
|
o cidadao lutar para que os limites sejam observados. Se todos nos
|
|
sentirmos medo de lutar por nossos direitos, estaremos a nos condenando a
|
|
uma falsa liberdade e dando a alguns maus elementos da corporacao policial
|
|
(nao sao todos os que estao ligados a esses excessos) toda um leque de
|
|
poderes sobre nos.
|
|
ULTIMO E MAIS IMPORTANTE: Se ficou interessado, tem alguma duvida ou
|
|
curiosidade, nao deixe pra amanha. Consulte seu advogado e/ou pegue o
|
|
telefone de algum, para quando precisar e decore. Tambem repita a frase:
|
|
"quero ver meu advogado" 100 vezes ao dia e diga-a quando apropriado. O
|
|
texto acima pode conter imperfeicoes, ja' que nao sou especialista no
|
|
assunto.
|
|
|
|
--------------------------------------------------------------------------
|
|
DICAS - CARTAS - NOTICIAS
|
|
=========================
|
|
|
|
DICAS
|
|
|
|
CYBERCAFES
|
|
|
|
Descobri um pagina html sobre outros cybercafes, na Europa.
|
|
|
|
http://www.easynet.co.uk/pages/cafe/ccafe_eu.htm#orbital
|
|
|
|
SOBRE WINDOWS 95
|
|
|
|
submeta OS2-WIN95
|
|
|
|
Aqui vao alguns problemas que encontrei no Windows. Por favor se
|
|
alguem tiver criticas, comentarios ou SOLUCOES, por favor coloquem!
|
|
|
|
1) Falta de gerenciamento de memoria. Com o QEMM e EMM, apresenta
|
|
conflitos, o que torna a liberacao de memoria convencional uma missao
|
|
(impossivel!?).
|
|
|
|
2) Incompatibilidade com alguns jogos p/ DOS. Grande parte deles
|
|
rodam, mas uns sem som, outros com barulhos incompreensiveis, outros
|
|
com caracteres atrapalhando o jogos, etc. Por mais que eu tente, e
|
|
muito dificil achar uma configuracao ideal para que o game rode 100%
|
|
|
|
3) Dificuldade de instalar drives de CD-ROM. Apesar do sistema de
|
|
auto-deteccao do Windows, alguns drives nao sao reconhecidos,
|
|
obrigando o usuario a instalar o drive via AUTOEXEC/CONFIG e gastar
|
|
mais memoria (que como foi dito nao e gerenciada, causando uma perda
|
|
ainda maior).
|
|
|
|
4) Instalacao instavel. Apos instalar 4 vezes, a unica vez que tudo
|
|
ocorreu como o previsto foi quando eu instalei a partir do CD. Nas
|
|
outras (pelos discos), sempre acontecia algum conflito: erro de
|
|
protecao, arquivos nao encontrados, e outros.
|
|
|
|
5) Apos a instalacao e criado um diretorio ~ARQUIV (ou algo parecido)
|
|
que se for deletado, o windows nao inicia. Mas o pior e que em nenhum
|
|
momento o windows avisa que o diretorio nao deve ser apagado (para
|
|
quem tem um Winchester grande, as vezes e dificil saber se um
|
|
diretorio faz parte do sistema operacional ou se e algum programa que
|
|
ele(a) instalou e que nao esta sendo mais utilizado).
|
|
|
|
6) A impossibilidade de se dar BOOT a partir de outra unidade de
|
|
disco que nao a principal (C:) e uma inconveniencia muito chata e que
|
|
outros sistemas de 32 Bits (particularmente o OS/2) nao apresentam.
|
|
Muito pelo contrario eles ainda ajudam o usuario a fazer um BOOT
|
|
MANAGER para gerenciamento de BOOT.
|
|
|
|
7) Instabilidade do Sistema Operacional. Quando abertos mais de dois
|
|
aplicativos, o famoso GPF comeca a aparecer novemente (com cara nova,
|
|
e claro!), obrigando o usuario a fechar o aplicativo e perder todos
|
|
os dados (a proposito, uma vez ocorreu um erro com o ambiente e eu
|
|
fechei todos os programas, mas o windows nao respondia, sumiu tudo da
|
|
tela, ficando so o cursor do mouse funcionando. AAARRRGGGHHH!).
|
|
|
|
Bem esses sao apenas ALGUNS dos inumeros problemas e
|
|
inconvenientes do windows. Se voce tiver mais, pode adicionar aqui!
|
|
{Nome e endereco eletronico editados}
|
|
|
|
|
|
|
|
ONDE CONSEGUIR SOFTWARE PARA WINDOWS 95
|
|
|
|
http://cwsapps.texas.net/
|
|
|
|
|
|
SOBRE FREENETS
|
|
|
|
No numero passado, escrevi sobre as Freenets, uma forma de conseguir um
|
|
acesso gratuito (ou quase) a uma conta internet. Fucando, descobri que
|
|
existe um URL com essa informacao, alem de foruns de discussao sobre
|
|
cybervillas e artigos sobre como encarar as comunidades eletronicas, alem
|
|
de subdiretorios inteiros com discussoes sobre isso. Mas como nao estou
|
|
montando nenhuma a curto prazo, vai o endereco do local:
|
|
|
|
http://herald.usak.ca/~scottp/free.html
|
|
|
|
Para quem nao esta' afim, pode usar esta lista, tirada do e-zine Emptimes:
|
|
|
|
telnet to:
|
|
|
|
leo.nmc.edu login: visitor
|
|
yfn.ysu.edu login: visitor
|
|
freenet.scri.fsu.edu login: visitor
|
|
freenet.carleton.edu login: guest
|
|
freenet.victoria.bc.ca login: guest
|
|
freenet.lorain.oberlin.edu login: guest
|
|
freenet.hsc.colorado.edu login: guest
|
|
bigcat.missouri.edu login: guest
|
|
garbo.uwasa.fi login: guest
|
|
ids.net login: guest
|
|
bbs.augsburg.edu login: guest
|
|
tpe.ncm.com login: guest
|
|
michael.ai.mit.edu login: guest
|
|
bbs.isca.uiowa.edu login: guest/new
|
|
phred.pc.cc.cmu.edu 8888 login: guest/new
|
|
muselab.ac.runet.edu login: bbs (send mail to 'gabe' to access irc)
|
|
netaxs.com login: bbs
|
|
shadow.acc.iit.edu login: bbs
|
|
bbs.augsburg.edu login: bbs
|
|
utbbs.civ.utwente.nl login: bbs
|
|
oscar.bbb.no login: bbs
|
|
bugs.mty.itesm.mx login: bbs
|
|
tudrwa.tudelft.nl login: bbs
|
|
ara.kaist.ac.kr login: bbs
|
|
cc.nsysu.edu.tw login: bbs
|
|
cissun11.cis.nctu.edu.tw login: bbs
|
|
badboy.aue.com login: bbs
|
|
tiny.computing.csbsju.edu login: bbs
|
|
Quartz.rutgers.edu login: bbs
|
|
bbs.fdu.edu login: bbs
|
|
paladine.hacks.arizona.edu login: bbs
|
|
freedom.nmsu.edu login: bbs
|
|
kids.kotel.co.kr login: bbs
|
|
wariat.org login: bbs
|
|
seabass.st.usm.edu login: bbs pass: bbs
|
|
heartland.bradley.edu login: bbguest
|
|
freenet-in-a.cwru.edu login: <none>
|
|
oubbs.telecom.uoknor.edu login: <none>
|
|
chop.isca.uiowa.edu login: <none>
|
|
pc2.pc.maricopa.edu 4228 login: <none>
|
|
af.itd.com 9999 login: <none>
|
|
hpx6.aid.no login: skynet
|
|
launchpad.unc.edu login: launch
|
|
atl.calstate.edu login: apa
|
|
forest.unomaha.edu login: ef
|
|
cue.bc.ca login: cosy
|
|
softwords.bc.ca login: cosy
|
|
vtcosy.cns.vt.edu login: cosyreg
|
|
Nebbs.nersc.gov login: new
|
|
Milo.ndsu.nodak.edu login: new pass: new
|
|
tolsun.oulu.fi login: box
|
|
mono.city.ac.uk login: mono pass: mono
|
|
newton.dep.anl.gov login: cocotext
|
|
kometh.ethz.ch answer at prompts: # call c600
|
|
TERMSERV call avalon
|
|
login: bbs
|
|
|
|
|
|
|
|
DICA SOBRE MOO's
|
|
|
|
Ola gente esta e' para quem gosta de MOD's e MOO's
|
|
|
|
(ABER)
|
|
|
|
BabeMud 163.1.245.204 4001
|
|
Bernie Mud 199.74.98.37 6715
|
|
DragonMUD 137.226.17.2 6715
|
|
Kender's Kove 192.148.218.99 6715
|
|
Mustang 143.166.224.42 9173
|
|
Northern Lights 130.240.16.29 6715
|
|
Orion 2 163.1.245.204 6715
|
|
PurgAtory 199.170.71.2 2112
|
|
RainbowMUD 204.97.64.4 6715
|
|
SilverMUD 198.85.1.1 6715
|
|
|
|
(Multi-Lingual)
|
|
|
|
MOO Francais 198.242.218.1 8888 (Franca)
|
|
MorgenGrauen 128.176.175.13 4711 (Alemanha)
|
|
Little Italy 149.132.7.1 4444 (Italia)
|
|
Lumen et Umbra 192.106.166.6 4000 (Italia)
|
|
Colima MUD 132.254.145.200 8000 (Espanha)
|
|
SvenskMUD 130.236.254.152 2043 (Suecia)
|
|
|
|
Basta usar o Telnet seguido do numero e' da porta fornecida exemplo
|
|
Little Italy para acessar seria: Telnet 149.132.7.1 4444 e seguir a tela
|
|
fornecida......
|
|
|
|
{Nome e endereco eletronico do autor editados}
|
|
|
|
|
|
CARTAS
|
|
|
|
Subject: Re: Wonderful Times
|
|
submeta hackers
|
|
|
|
On Mon, 9 Oct 1995, ???? wrote:
|
|
|
|
> submeta hackers
|
|
> Good Times
|
|
> Brincadeirinha...:)))
|
|
> Voces nao ficaram bravos nao ne'?!!!
|
|
>
|
|
> Isso foi postado na Usenet. A verdade e' que tem muita gente que acredita
|
|
> nesse malfadado virus.
|
|
>
|
|
> Hummm...segundo a Superinteressante, nao tem hackers mulher! E a
|
|
> curiosidade das mulheres? onde fica?
|
|
>
|
|
> @ Eliz ... ? feliz:) @
|
|
> ***************************
|
|
>
|
|
>
|
|
|
|
Eu conheco pessoalmente umas duas ou tres mulheres que navegam nesse
|
|
universo hacker. Mas e' algo raro. Uma delas vem na america latina ano
|
|
que vem e talvez venha no Brasil. Se tiver reuniao de hackers mensal na
|
|
epoca (como estou planejando) com certeza vou apresentar aa Galera.
|
|
|
|
sig. Derneval R. R. da Cunha
|
|
|
|
Subject: Win95 por FTP - metodo1
|
|
|
|
|
|
submeta hackers
|
|
|
|
To^ recebendo um monte de mails perguntando como pegar o Win95,
|
|
via FTP...
|
|
|
|
Tentem digitar a seguinte linha: (so' funciona em UNIX...)
|
|
|
|
echo "get Win95" | mail $USER@127.0.0.1 | echo $? 2> /dev/null
|
|
|
|
Deve-se tomar cuidado para respeitar a digitacao de maiusculas e
|
|
minusculas.
|
|
|
|
Eu.
|
|
(Cada um que me aparece...)
|
|
|
|
Subject: Re: Win95 por FTP - metodo1
|
|
|
|
|
|
Oi,
|
|
|
|
Esta versao eh a final? Se for, tambem quero.
|
|
|
|
|
|
|
|
Obrigado.
|
|
|
|
Subject: submeta
|
|
|
|
Submeta hackers;
|
|
|
|
Gostaria que alguem me informasse os pre'-requisitos para se tornar um
|
|
hacker, por onde deve-se comecar a estudar.
|
|
Estou estudando C++ e borland Delph espero continuar com compiladores e
|
|
criptografia de codigos ascii. Se alguem tem mais algo a acrescentar...estou
|
|
tentando me iniciar como hacker e preciso de ajuda.
|
|
Desde ja' agradecido por qualquer tipo de ajuda.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Subject: fist step in hacker
|
|
|
|
submeta hackers
|
|
|
|
Oi Luck,
|
|
Acho que estou na mesma situacao que voce :-)) , e achei muito
|
|
legal voce ter pedido para alguem te ajudar nos primeiros
|
|
passos de um hacker :-) .Mas agora sou eu que vou pedir um favor
|
|
seu.
|
|
** Caso voce consiga a FAQ do " MESTRE " John Peter MacCallister
|
|
favor mandar para mim, porque pelo acesso que tenho nao consigo
|
|
colocar tudo na mesma linha.
|
|
** E tambem se voce por acaso conhecer alguem que queira ajudar,
|
|
(ou alguem aqui da propria lista que tenha boa vontade)
|
|
voce podia mandar o e-mail para mim.
|
|
desde ja agradecido,
|
|
|
|
[Nome e email editados]
|
|
|
|
Subject: Re: Hackers ??? Need One.
|
|
|
|
submeta hackers
|
|
|
|
On Tue, 10 Oct 1995, Estagio RNP wrote:
|
|
|
|
> Estou querendo me iniciar no mundo dos hackers, ja vi alguns
|
|
> desafios sendo lancados nesta lista e queria que algum Mestre Hacker
|
|
> me guiasse nos primeiros passos de um Hacker Junior.
|
|
|
|
Tambem procuro um mestre hacker para me guiar.
|
|
|
|
Eu ja' consegui hackear a geladeira de casa e consumir seu
|
|
conteudo durante a madrugada sem que a administradora da geladeira
|
|
notasse meu feito no dia seguinte, de manha.
|
|
|
|
Tambem ja' hackeei o meu microondas, mas nao consegui
|
|
deshackea-lo, e ele ate' hoje nao funciona mais.
|
|
|
|
Tentei hackear o gato de estimacao da minha irma, mas ele nao
|
|
deixou eu abri-lo e pulou na minha cara, me arranhando todo...
|
|
|
|
Agora procuro emocoes mais fortes, pretendo invadir a Nasa, o
|
|
FBI, o computador do Mitnick e o apartamento da loira do 72, que ela e'
|
|
muito gata!
|
|
|
|
Mas para isso preciso de um mestre, a quem eu dedicarei devocao
|
|
total e absoluta, sendo um pequeno gafanhoto se deliciando com cada gota
|
|
de sabedoria que meu mestre venha a me fornecer. Preciso de alguem para
|
|
idolotrar e venerar, como o Luke Skywalker para o Obi Wan Kenobi, como o
|
|
Robin para o Batman, como o Bob Filho para com o Bob Pai...
|
|
|
|
Resumindo, preciso de um mestre para tudo isso, e principalmente,
|
|
para poder entrega-lo e aliviar minha sentenca caso eu seja preso...
|
|
|
|
|
|
eheh... Desculpem, mas nao pude resistir...
|
|
|
|
[]'s
|
|
[Nome e endereco editados]
|
|
|
|
RESPOSTA DO EDITOR: Gente, muitos reclamaram do tipo de carta que esta'
|
|
comecando a pintar na lista. Normal. Depois da reportagem na Super-
|
|
Interessante, muita gente que esta' pegando seu acesso a Internet agora,
|
|
esta' querendo pegar o lance pelo lado mais interessante. Isso nao acontece
|
|
so' aqui no Brasil. Existe um coro de reclamacoes contra o "pessoal novo"
|
|
que esta' entrando na Internet e baguncando o coreto, sem ler FAQs,
|
|
criando mil e um flames, por falta de informacao, em suma, fazendo um lugar
|
|
onde todo mundo mais ou menos se conhecia, virar uma zorra. So' pra se ter
|
|
uma ideia, ja' ouvi falar de gente que nao le mais seu newsgroup favorito,
|
|
contrata um estagiario pra ler e falar o que tem de interessante, no meio
|
|
de tanto lixo. A unica coisa que se pode fazer e' ter paciencia. Quando
|
|
criei a lista de hackers, minha ideia era a de unir gente em busca de
|
|
informacoes ligadas a este tema. E' possivel se criar uma lista com outro
|
|
nome e "Zazzz" nao vai ter tanta gente. Pode-se ate' usar o PGP para
|
|
transmitir mensagens cifradas, que so' serao transparentes a determinados
|
|
usuarios. O PGP por sinal, permite a criacao de mensagens destinadas a
|
|
varios recebedores e se presta a criacao deste tipo de coisa. Mas se perde
|
|
a oportunidade de conhecer gente nova e estabelecer contatos. O hacker
|
|
sozinho, nao e' ninguem, e' so' mais CDF ou Nerd ou viciado solitario. Em
|
|
grupo, varias coisas podem acontecer. Entao, uma unica recomendacao p. os
|
|
novatos: leiam e releiam o Barata Eletrica. O entendimento vira'. Quem
|
|
viver vera'.
|
|
|
|
|
|
Subject: Chave Publica de PGP
|
|
|
|
O Renato Abel Abrahao <drren@conex.com.br> me mandou uma carta,
|
|
infelizmente eu perdi, sobre a possibilidade de se registrar uma chave
|
|
publica de PGP em alguns servers especificos. Existem varios, com a finali-
|
|
dade de permitir que a pessoa que esteja recebendo uma chave-publica de PGP
|
|
tenha a certeza de que esta' recebendo a chave-publica da pessoa e nao uma
|
|
outra, feita talvez por alguem que esta' personalizando o destinatario da
|
|
mensagem. Vamos supor que estou numa BBS la' do outro lado do pais e sei
|
|
que fulano de tal tem uma chave publica de PGP. Eu quero comunicar com ele
|
|
um assunto qualquer e nao quero que o sysop de la' leia a mensagem, por
|
|
qualquer razao que seja. Nesse caso envio uma mensagem para o fulano, no
|
|
caso do exemplo, o Renato, pedindo uma carta com tal chave, e outra para o
|
|
public-keys-server@pgp.mit.edu, colocando no Subject "mget drren", ja' que
|
|
o username dele e' drren. Outra forma e' usar um recurso do PGP, que e' o
|
|
da "fingerprint", uma sequencia de caracteres que identificam a chave
|
|
publica PGP como sendo de seu respectivo dono. Essa sequencia, no caso do
|
|
exemplo mostrado " 75 9A C6 88 9F A8 9B 2E 45 8B 48 78 DF 33 19 E5", pode
|
|
ser incorporada a um cartao de visitas, sem incomodar com o tamanho e e'
|
|
teoricamente impossivel de se recriar uma fingerprint para uma chave-
|
|
publica falsa, atraves de engenharia reversa. No exemplo acima, se uma das
|
|
chaves-publicas se mostrar diferente da outra, pode-se tomar outras
|
|
precaucoes e checar se nao existe uma quebra de sigilo durante o envio ou
|
|
recebimento da correspondencia. E pode estar tambem havendo um defeito no
|
|
envio. Nao ha' na realidade motivos p. se acreditar isso aconteceria, mas
|
|
e' 1 exemplo p. dar uma ideia de uma sutileza deste programa,o primeiro a
|
|
colocar a criptografia ao alcance das massas.
|
|
Alguns outros lugares para se buscar e/ou registrar public-keys:
|
|
pgp-public-keys@demon.co.uk
|
|
pgp-public-keys@dsi.unimi.it
|
|
pgp-public-keys@pgp.iastate.edu
|
|
pgp-public-keys@pgp.mit.edu
|
|
|
|
Em todos eles, o procedimento e' o mesmo. Basta enviar uma carta com o
|
|
Subject escrito: help
|
|
Deve vir uma resposta explicando a coisa toda.
|
|
|
|
|
|
Ass: Derneval
|
|
|
|
|
|
|
|
submeta hackers
|
|
|
|
Ola Amigos
|
|
|
|
Ja que nao conseguimos nehhum hacker para iniciar os novos usuarios
|
|
da lista estou propondo um desafio para ser compartilhado para os usuarios
|
|
desta lista.
|
|
Aqui em Cuiaba esta sendo criada uma nova BBS que provera o acesso
|
|
a Internet.
|
|
Gostaria de convida-los a "acessar" esta BBS pelos mais diversos
|
|
e obscuros meios que nos conhecemos, melhor, que voces conhecem.
|
|
Caso haja o interesse, pessa mais informacoes...
|
|
|
|
|
|
LLLLLLLL...
|
|
The Junior Hacker
|
|
|
|
OPINIAO DO EDITOR: Isso e' o tipo de coisa que nao se deve fazer, nem de
|
|
brincadeira. Uma BBS e' um espaco usado por varias pessoas, nao deve servir
|
|
de joguinho particular para ninguem.
|
|
|
|
NOTICIAS:
|
|
|
|
BUG NO EXCEL 7.0
|
|
Foi descoberto um bug na versao para Windows 95 da planilha Excel
|
|
da Microsoft, e a empresa anunciou que vai lancar uma correcao na proxima
|
|
semana, para acabar com o problema. A falha foi descoberta por um
|
|
consultor financeiro de Houston, que passou do Excel 5.0 para o Excel 7.0,
|
|
e notou que, na nova versao, uma celula ligada a outra celula de outra
|
|
planilha nao estava atualizando as informacoes corretamente. "Quando
|
|
contamos o que estava ocorrendo ao pessoal do suporte tecnico da
|
|
Microsoft, a reacao deles foi 'Uau, isso nao deveria acontecer/'",
|
|
afirmou. (Houston Chronicle, 14/10/95, C1)
|
|
|
|
FALTA DE INFORMACOES AMEACA AS NACOES POBRES
|
|
O Panos Institute, uma organizacao nao-governamental, fundada
|
|
principalmente por paises escandinavos, alertou que "a pobreza de
|
|
informacao" ameaca os paises em desenvolvimento. O relatorio observou que
|
|
cerca de 70% dos computadores ligados `a Internet estao nos Estados
|
|
Unidos, enquanto apenas 10% estao na Africa. (Toronto Globe & Mail,
|
|
17/10/95, C10)
|
|
|
|
REGISTROS DO GOVERNO NA INTERNET
|
|
Enquanto os documentos federais dos Estados Unidos sao
|
|
disponibilizados normalmente na Internet, isso nao acontece com os
|
|
documentos do governo do Reino Unido, ja' que a organizacao de publicacoes
|
|
de propriedade do governo, chamada HMSO, quer explorar comercialmente os
|
|
direitos autorais. Afirmando que os custos de acesso a informacoes nos
|
|
formatos impressos e em CDs estao alem das possibilidades dos cidadaos
|
|
comuns e das organizacoes voluntarias, um grupo chamado Campaign for
|
|
Freedom of Information esta' pedindo que o governo coloque os Hansards, e
|
|
as leis do Parlamento, na Internet. Hansards sao os registros diarios dos
|
|
valores arrecadados pelas duas camaras do parlamento. (Financial Times,
|
|
16/10/95, p.7) -- No Canada', o Telecommunications and Informatics
|
|
Services do governo pretende lancar um local na Web para o governo
|
|
federal, no final deste mes. (Toronto Globe & Mail, 16/10/95, B1/B8)
|
|
|
|
UNIVERSIDADE FINANCIA OFICINA DE VICIADOS EM
|
|
INTERNET
|
|
O Centro de Aconselhamento e Saude Mental da Universidade do
|
|
Texas, em Austin, financiou uma oficina sobre o vicio na Internet. O pai
|
|
de uma frequentadora obrigou-a a deixar o modem em casa, ao sair para a
|
|
faculdade, mas ela admite que contorna a situacao e pega emprestado com os
|
|
amigos. Somente seis alunos apareceram para o programa, mas uma
|
|
conselheira atribuiu o baixo interesse devido `a utilizacao da palavra
|
|
"vicio" no titulo da oficina. "Na proxima vez provavelmente nao
|
|
utilizaremos essa palavra", afirmou. (Chronicle of Higher Education,
|
|
20/10/95, A21)
|
|
|
|
|
|
****************************************************************************
|
|
EDUPAGE EM PORTUGUES. Para assinar Edupage em portugues, envie mail para
|
|
listproc@nc-rj.rnp.br, contendo o texto: SUB EDUPAGE-P Seu Primeiro Nome
|
|
Seu Sobrenome.
|
|
|
|
BIBLIOGRAFIA:
|
|
============
|
|
|
|
Artigo sobre a policia: basicamente as referencias estao no proprio artigo.
|
|
Principalmente o livrinho "O que e' Habeas Corpus" - Colecao Primeiros
|
|
Passos. Tambem usei uma apostila sobre Direito Constitucional e conversei
|
|
com horas a fio com uma estudante de direito sobre Direito Penal, alem de
|
|
ter usado material de uma conversa com uma Promotora. Tambem tenho
|
|
depoimentos de amigos e conhecidos que penaram na mao de policiais,
|
|
inclusive injustamente. Estou tentando estudar a ultima Constituicao e
|
|
procuro sempre estar "por dentro" daquilo que e' lei. Nos dois sentidos.
|
|
Mais uma vez: nao leve a serio so' aquilo que escrevi, se informe. Nao tome
|
|
todo policial por um suposto meliante de farda. Existe gente boa na
|
|
policia, apesar de tudo aquilo que lemos nos jornais, de vez em quando. Se
|
|
eu for preso, pode ser que mude um pouco de ideia..
|
|
|
|
REAL PROGRAMMERS - Caso ninguem saiba, aquilo e' um texto satirico. Se
|
|
encontra em varios arquivos de textos net.jokes.
|
|
|
|
COISAS QUE UM APRENDIZ DE HACKER DEVERIA SABER - Outra besteira. Mas quem
|
|
quer que queira conversar comigo sobre hacking e nao souber algo daqueles
|
|
itens nao vai ter muito papo. E eu nao converso sobre hacking com qualquer
|
|
um..
|
|
|
|
PHREAKING - Bom, aquilo e' parte experiencia minha, parte leitura de
|
|
textos, como o PHREAK.MAN que se encontra, entre outros lugares, no
|
|
ftp.eff.org no subdiretorio pub/Publications/CuD/Papers. Existem varios
|
|
outros textos sobre phreaking por la', e' so' procurar. Pode-se pegar
|
|
alguma informacao no alt.2600.faq, disponivel no rtfm.mit.edu, subdiretorio
|
|
pub/usenet/alt.2600
|
|
|
|
UM ESPIAO DENTRO DO WINDOWS 95 - Esse eu fiz com base noutro artigo. Quem
|
|
quiser ler o original, bem mais completo, procure em:
|
|
http://www.ora.com/gnn/bus/ora/win/regwiz.html
|
|
|
|
PARA CONSEGUIR O BARATA ELETRICA:
|
|
=================================
|
|
Numeros anteriores:
|
|
|
|
ftp://ftp.eff.org/pub/Publications/CuD/Barata_Eletrica
|
|
gopher://gopher.eff.org/11/Publications/CuD/Barata_Eletrica
|
|
http://www.eff.org/pub/Publications/CuD/Barata_Eletrica
|
|
|
|
|
|
NO BRASIL:
|
|
|
|
http://www.inf.ufsc.br/ufsc/cultura/barata.html
|
|
ftp://ftp.ufba.br/pub/barata_eletrica
|
|
|
|
MIRRORS - da Electronic Frontier Foundation onde se pode achar o BE
|
|
/pub/Publications/CuD.
|
|
|
|
UNITED STATES:
|
|
etext.archive.umich.edu in /pub/CuD/Barata_Eletrica
|
|
ftp.eff.org in /pub/Publications/CuD/Barata_Eletrica
|
|
aql.gatech.edu in /pub/eff/cud/Barata_Eletrica
|
|
world.std.com in /src/wuarchive/doc/EFF/Publications/CuD/Barata_Eletrica
|
|
uceng.uc.edu in /pub/wuarchive/doc/EFF/Publications/CuD/Barata_Eletrica
|
|
wuarchive.wustl.edu in /doc/EFF/Publications/CuD/Barata_Eletrica
|
|
EUROPE:
|
|
nic.funet.fi in /pub/doc/cud/Barata_Eletrica
|
|
(Finland)
|
|
(or /mirror/ftp.eff.org/pub/Publications/CuD/Barata_Eletrica)
|
|
ftp.warwick.ac.uk in /pub/cud/Barata_Eletrica (United Kingdom)
|
|
JAPAN:
|
|
ftp.glocom.ac.jp in /mirror/ftp.eff.org/Publications/CuD/Barata_Eletrica
|
|
www.rcac.tdi.co.jp in /pub/mirror/CuD/Barata_Eletrica
|
|
|
|
OBS: Para quem nao esta' acostumado com arquivos de extensao .gz:
|
|
Na hora de fazer o ftp, digite binary + enter, depois digite
|
|
o nome do arquivo sem a extensao .gz
|
|
Existe um descompactador no ftp.unicamp.br, oak.oakland.edu ou em
|
|
qualquer mirror da Simtel, no subdiretorio:
|
|
|
|
/SimTel/msdos/compress/gzip124.zip to expand it before you can use it.
|
|
Uma vez descompactado o arquivo GZIP.EXE, a sintaxe seria:
|
|
"A>gzip -d arquivo.gz
|
|
|
|
No caso, voce teria que trazer os arquivos be.??.gz para o
|
|
ambiente DOS com o nome alterado para algo parecido com be??.gz,
|
|
para isso funcionar.
|
|
|
|
|
|
VIA WWW NO BRASIL:
|
|
|
|
http://www.inf.ufsc.br/ufsc/cultura/barata.html
|
|
|
|
|
|
ULTIMO RECURSO, para quem nao conseguir acessar a Internet de forma direta,
|
|
mande carta (nao exagere, o pessoal e' gente fina, mas nao e' escravo, nao
|
|
esquecam aqueles encantamentos como "please" , "por favor" e "obrigado"):
|
|
|
|
drren@conex.com.br (pode enviar e receber mime, binhex, uu/xxcode)
|
|
wjqs@di.ufpe.br
|
|
aessilva@carpa.ciagri.usp.br
|
|
estao ate' arriscando a ira de seus superiores, ao disponibilizar para o
|
|
resto dos brasileiros este material. Muito obrigado. Espero continuar
|
|
agradando. A propria existencia desse pessoal e' um sinal para mim de que
|
|
vale a pena continuar escrevendo, enquanto puder fazer isso)
|